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Prémio Camões a Arménio Vieira: “É um marco na projecção internacional de Cabo Verde” – PM

É a primeira vez que um cabo-verdiano leva a mais alta distinção no plano literário do mundo lusófono. Como tal, o Chefe do Governo não poderia deixar de assinalar tal proeza e, hoje de manhã, quarta-feira, reconheceu publicamente, em conferência de imprensa, a importância dessa distinção para Arménio Vieira, mas também para a projecção de Cabo Verde no plano externo.

A seguir transcrevemos, na íntegra, as palavras de José Maria Neves:

Foi com um sentimento de profundo orgulho que recebi a notícia da distinção do poeta Arménio Vieira com o Prémio Luís de Camões. É uma honra para Arménio Vieira, é uma honra para a poesia e a literatura cabo-verdiana, para todos os poetas e escritores destas ilhas, para Cabo Verde.

Este prémio é um sinal de grandeza de Cabo Verde que criou homens como Eugénio Tavares, Pedro Cardoso, Baltazar Lopes da Silva, António Aurélio Gonçalves, Manuel Lopes e Jorge Barbosa.

Este prémio que distingue um poeta sem época e sem fronteiras, um poeta Grande, de todos os mundos, é com certeza uma homenagem aos poetas do futuro que Cabo Verde há de continuar a navegar no mar alto das letras, da poesia e da música.

Este prémio é, também, um marco na projecção internacional de Cabo Verde. A importância destas ilhas e a projecção da sua cultura ultrapassam de longe a sua dimensão territorial e nacional.

Cabo Verde, nosso Orgulho, é um Grande País. Este prémio é uma referência forte para o nosso país, pois prova, mais uma vez, que somos capazes, que podemos realizar os nossos sonhos.

Arménio Vieira está entre os eleitos do sol, pela sua dimensão cultural, pela qualidade do seu trabalho, pelo seu espírito criador e inovador, pela sua ousadia, pela sua vontade de vencer. Todos podemos ter sobre nós o brilho do sol, se seguirmos os caminhos que Arménio Vieira criou.

Bem-haja Arménio Vieira, bem-haja Cabo Verde!