Portugal e Cabo Verde assinaram, nesta quarta-feira, 19 de outubro, na Praia, uma adenda ao acordo de parceiros para implementação do Projecto Integrado de Emprego e Formação Profissional de Cabo Verde (PIEFP-CV), para permitir a continuidade do apoio técnico e financeiro de Portugal ao visando continuidade do apoio técnico e financeiro de Portugal ao IEFP.
Portugal e Cabo Verde assinaram, nesta quarta-feira, 19 de outubro, na Praia, uma adenda ao acordo de parceiros para implementação do Projecto Integrado de Emprego e Formação Profissional de Cabo Verde (PIEFP-CV), para permitir a continuidade do apoio técnico e financeiro de Portugal ao visando continuidade do apoio técnico e financeiro de Portugal ao IEFP.
O protocolo ora rubricado visa, alem de reforçar a Assistência técnica à Direção Geral do Emprego, Sistema Nacional de Qualificações e ao Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP), particularmente nos centros de emprego e formação profissional da Variante, de Santa Cruz, de Santa Catarina e do Fogo, melhorar a qualidade da sua oferta e transformar os centros em entidades formadores de prestação do serviço público de emprego de referência.
A cerimónia de assinatura deste acordo, que contou com a presença da Ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social de Portugal, Ana Godinho, o vice-Primeiro-ministro, reconheceu o apoio que Portugal tem feito por Cabo Verde, sobretudo, nestes últimos anos de muitas contingências, a crise climática, a crise imposta pela pandemia da Covid-19 e agora a crise provocada pela guerra na Ucrânia.
Olavo Correia reconheceu ainda que, ao nível da CPLP (Comunidade de Países da Língua Portuguesa) Portugal e Cabo Verde deram um salto extraordinário com vista a garantir a livre circulação de pessoas, de bens e de capitais no espaço da CPLP, pelo que, considera, faz sentido os dois países promoverem a livre circulação, mas para tal é preciso criar as condições para sua efetiva implementação, com menos burocracia, mais facilidades para permitir que os talentos possam circular no espaço sem restrições desnecessárias.
“Cabo Verde quer, juntamente com os parceiros que apoiam o País na área da formação profissional, fazer de Cabo Verde um hub de formação profissional. Devemos trabalhar nos próximos meses para identificarmos as infraestruturas que devem ser edificadas para o efeito”, acrescentou o Ministro das Finanças e do Fomento Empresarial e Ministro da Economia Digital.
Olavo Correia afirmou, ainda, que o Executivo está a analisar uma forma de Portugal poder contribuir para garantir o acesso à formação profissional por parte dos jovens cabo-verdianos e daqueles que demandam a formação profissional em Cabo Verde. Isto, conforme disse deve ser feito mediante um plano que deverá ser trabalhado a médio e longo prazo em relação às necessidades que Portugal tem e possa vir a ter em relação a cada uma das áreas relevantes e, assim, podermos montar um plano de formação que possa garantir a qualificação destes recursos humanos para o mercado cabo-verdiano, português e europeu.
“Trabalhando essas várias dimensões, estaremos em condições de aproveitar as oportunidades para fazermos de Cabo Verde um hub de formação profissional, certificado, com qualidade para o mercado nacional e para o mundo”, concluiu Olavo Correia.