A cumprir o segundo dia de visita ao município do Porto Novo, em Santo Antão, o Primeiro-ministro inaugurou na tarde de ontem a reabilitação do Furo de Chã de Norte e entregou também na localidade, dezenas de parcelas agrícolas a título definitivo, assim como em Ponte Sul, procedeu à entrega aos antigos agricultores do perímetro agrícola de Chã de Mato, algumas parcelas agrícolas. No total, são centenas de famílias beneficiadas, entre mulheres, homens e sobretudo jovens que se dedicam à agricultura, tanto através da reabilitação de furos como pela disponibilização das parcelas agrícolas.
A cumprir o segundo dia de visita ao município do Porto Novo, em Santo Antão, o Primeiro-ministro inaugurou na tarde de ontem a reabilitação do Furo de Chã de Norte e entregou também na localidade, dezenas de parcelas agrícolas a título definitivo, assim como em Ponte Sul, procedeu à entrega aos antigos agricultores do perímetro agrícola de Chã de Mato, algumas parcelas agrícolas. No total, são centenas de famílias beneficiadas, entre mulheres, homens e sobretudo jovens que se dedicam à agricultura, tanto através da reabilitação de furos como pela disponibilização das parcelas agrícolas.
Em complemento, inaugurou-se o sistema de Energia Renovável do Entreposto Agrícola de Ribeira da Cruz e o Sistema Fotovoltaico do Furo de Jorge Luís. São para o Primeiro-ministro “bons investimentos que vão ao encontro daquilo que são as necessidades das pessoas. Não devem ser avaliados em função do montante investido, nem como obras físicas, mas sim pelo resultado que produzem nas pessoas e na população. É por aquilo que conseguem mudar e transformar”.
O que se quer, realçou o Chefe do Executivo, é acrescentar valor: terra, água, de preferência gota a gota, energia solar e força de trabalho das pessoas. Isso produz autonomia, rendimento e mais produção, ao mesmo tempo que diminui a dependência de ajuda.
Estes programas de disponibilização de parcelas de terra, “têm tido um grande impacto em Santo Antão”, e estão a acontecer um bocado por todo o Cabo Verde, nomeadamente em São Nicolau, Santiago, Fogo, “numa perspetiva de casar aquilo que temos com a possibilidade de aumentar a nossa produção”, assegurou Ulisses Correia e Silva.
Antes, na Câmara Municipal, o Primeiro-ministro acompanhado da sua comitiva governamental assistiu à apresentação do Plano Estratégico de Desenvolvimento Sustentável do Porto Novo, e visitou as obras de Requalificação de Chã de Itália, na cidade do Porto Novo.
Em relação ao PEDS, Ulisses Correia e Silva reconheceu nele um bom trabalho que a Câmara Municipal do Porto Novo fez no processo de planificação do município. Disse ainda que a maioria das câmaras municipais já tem o seu plano estratégico, com uma boa articulação com o Plano Estratégico de Desenvolvimento Sustentável nacional, que define bem a visão e as prioridades do país.
“Mesmo em contexto alterado, de forma significativa, mantém-se a visão e as grandes orientações estratégicas do desenvolvimento de Cabo Verde. Teremos todos que fazer um trabalho de mobilização de recursos, porque há investimentos que serão privados, outros públicos, mas o importante é conseguir uma agenda 2030 integradora, em que os municípios estejam articulados a nível de ilhas nas matérias transversais”, sublinhou, acrescentando que o que se quer é um Cabo Verde com maior sustentabilidade, capacidade de gerar emprego, rendimento e melhor perspetiva de futuro.
Esta quarta, 22, o Primeiro-Ministro com a sua Delegação integrada pelo Ministro da Agricultura e Ambiente, Gilberto Silva, da Ministra das Infraestruturas, Ordenamento do Território e Habitação, Eunice Silva, e do Ministro Adjunto do Primeiro Ministro e da Integração Regional, Rui de Figueiredo Soares, visitará os municípios do Paúl e da Ribeira Grande, em Santo Antão.