O comunicado vem na sequência dos 400 imigrantes ilegais encontrados à deriva, que após ser rebocado por um navio da marinha espanhola e prolongadas negociações com a Espanha, as autoridades mauritanianas acederam ao seu acolhimento, de carácter transitório, para posterior repatriamento para os seus países de origem.
"Desse grupo de imigrantes clandestinos, maioritariamente asiáticos, fazem parte 35 cidadãos da República da Guiné, que as autoridades espanholas procuraram repatriar de imediato", lê-se no comunicado.
De acordo com o mesmo documento, "tendo as autoridades espanholas tentado encaminhar esses cidadãos para o seu país de origem por via aérea, depararam com inúmeras barreiras e dificuldades no sentido de conseguir a aterragem do avião, ainda que em voo de escala, nos países limítrofes à Guiné-Conakry que, como se sabe, naquele momento registava graves perturbações socio-políticas".
Neste sentido, "as autoridades de Espanha solicitaram ao Governo de Cabo Verde que acolhesse, excepcionalmente e por razões humanitárias, os 35 indivíduos identificados como sendo nacionais da República da Guiné".
Neste momento, estão em curso diligências no sentido do encaminhamento desses cidadãos para o seu país de origem nas próximas horas, adianta o comunicado do MNECC que pode ser lido na íntegra.
Comunicado de Imprensa do MNECC: