O Primeiro-Ministro, José Maria Neves, confirmou a notícia avançada pelo Secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros, José Luís Rocha, que se encontra numa missão especial a São Tomé e Príncipe e à Guiné-Equatorial, de que o Chefe do Executivo deslocar-se-á “brevemente” àqueles dois países e Angola, acompanhado de uma comitiva de empresários cabo-verdianos com o objectivo de relançar e reforçar a cooperação com esses dois países, sobretudo ao nível dos sectores privados dos referidos países.
José Maria Neves que presidiu hoje a cerimónia de abertura de um Workshop, realizado pela ANAC, para apresentação da estratégia nacional de Banda Larga, respondendo às questões dos jornalistas confirmou que a deslocação do Secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros, levando na bagagem mensagens dirigidas ao Primeiro-Ministro santomense e ao Presidente da Guiné Equatorial, tratou-se de uma missão especial na “antecâmara” da preparação das visitas que o Chefe do Executivo cabo-verdiano deverá efectuar “brevemente” a esses dois países.
Durante essas visitas Neves far-se-á acompanhar de um grupo de empresários cabo-verdianos, tendo como objectivo reforçar as relações de cooperação entre Cabo Verde e os dois países referidos, sobretudo no plano económico-empresarial. Deverei visitar brevemente Guiné Equatorial e São Tomé e Príncipe, levando empresários e buscando novas oportunidades para o reforço das relações económico empresariais entre Cabo Verde e esses dois países”.
Mais, “ainda neste trimestre” o Primeiro-Ministro deverá visitar, também, Angola com os mesmos objectivos, sendo que neste momento está naquele país a Ministra das Finanças, Cristina Duarte, numa visita cujo objectivo é também abrir caminho para essa deslocação de José Maria Neves. “A nossa perspectiva é trabalhar no sentido do reforço das relações económico-empresariais com países estratégicos aqui do continente”, reflecte.
Recorda-se que durante essa sua deslocação, Cristina Duarte rubricou com o seu homólogo angolano, um acordo para uma linha de crédito de 10 milhões de euros para o financiamento de alguns projectos já em curso ao nível da infra-estruturação e importantes para a competividade da economia nacional, como o parque tecnológico e alguns portos do país, para além de outras infra-estruturas para o qual esse financiamento é “fundamental”, como realçou o Chefe do Governo cabo-verdiano.
