O Primeiro-Ministro, José Maria Neves, não só, enviou uma mensagem de condolências e solidariedade com o povo irmão de Angola, ao homólogo angolano e ao Presidente da República de Angola, em razão da “calamidade” que assolou parte daquele país, sobretudo a região de Benguela e que resultou na perda de pelo menos 70 vidas humanas, como fez questão de prestar pessoalmente a sua solidariedade e do Executivo que dirige, através da embaixadora de Angola em Cabo Verde, Josefa Coelho.
Nesta segunda-feira, o Chefe do Governo cabo-verdiano convocou uma audiência com a Embaixadora angolana no Gabinete do Primeiro-ministro, para, especialmente, manifestar o seu pesar e preocupação para com esta situação que já é de calamidade pública.
Aos jornalistas, logo após o encontro, José Maria Neves explicou que “em decorrência das chuvas em Angola, e tendo em conta as grandes perdas tanto materiais como humanos, enviamos uma mensagem de amizade e de solidariedade ao Presidente José Eduardo dos Santos e ao Governo de Angola e apresentamos as nossas condolências ao Governo e aos familiares das vítimas”.
Neves assegurou que o Governo das ilhas está a acompanhar com “toda a atenção e preocupação” o desenvolvimento desta tragédia, augurando “que não venha a piorar, tendo em conta que está-se apenas no início da época das chuvas em Angola.
Outra preocupação tem a ver com o bem-estar da grande comunidade cabo-verdiana radicada na província de Benguela, em particular na cidade de Lobito que é até agora a zona mais afectada pelas fortes cheias.
Neves recorda a grande solidariedade manifestada pelo povo e o Governo Angolano para com Cabo Verde a quando da erupção vulcânica no Fogo, traduzido num forte apoio que viria a mostrar-se fundamental para as operações de resgate e agora para o processo de reconstrucção da ilha do Fogo.