O sonho da construção "de um novo Cabo Verde, moderno onde todas as cabo-verdianas e todas as cabo-verdianas pudessem viver com dignidade está a ser realizado", considera, recordando o dia 5 de Julho de 1975 enquanto adolescente ainda em que participou "activamente" nas comemorações.
Recordando o dia 5 de Julho de 1975, José Maria Neves conta do seu entusiasmo naquele dia em que participou "activamente" nas cerimónias da Independência e da ideia que sempre o desafiou da construção deste "novo Cabo Verde".
José Maria Neves comentou o discurso do Presidente da República, durante o acto solene, que apelou ao "realismo, objectividade e humildade" na condução dos destinos do país face às incertezas da crise internacional actual, mas também um apelo directo a todos os cabo-verdianos, para que vivamos de "acordo com as nossas possibilidades".
Um discurso "extraordinário", que traz advertências e que apela à lealdade dos cabo-verdianos com a causa comum do desenvolvimento do país. Trata-se de um "elemento essencial" de exercício da cidadania, interpreta o Primeiro-Ministro, "que tem a ver com a lealdade de todos os cidadãos em relação ao Estado e com o esforço que todos nós temos de fazer para que Cabo Verde continue a ganhar neste processo de transformação", indica.
O referido discurso, continua Neves, sobretudo mostra "a todos os partidos políticos que este não é o momento de continuarmos a conspirar politicamente". É o momento, acrescenta, "de agir com muita lealdade em relação às regras do jogo democrático, com muita lealdade aos órgãos de soberania e com muita lealdade em relação às escolhas que os cabo-verdianos fizeram recentemente".
O Chefe do Governo afirmou "que a Democracia exige muita responsabilidade, muita serenidade" e que "não podemos estar permanentemente em campanha eleitoral. Ainda estamos a iniciar uma legislatura e as pessoas começam a fazer discursos de campanha eleitoral, marcadamente discursos que não têm a ver com a realidade actual do país", frisa.
E conclui que "é preciso respeitar os resultados eleitorais e deixar que o Governo governe e que todos assumam as suas responsabilidades".