Recorda-se que os líderes da organização da sub-região, incluindo o Chefe do Governo cabo-verdiano, já fizeram saber que condenam o golpe militar e exigem a reposição da ordem constitucional e a restituição do poder político à sociedade civil, sendo que a solução ideal, segundo a CEDEAO, e tornada pública passa pelo resumo da segunda volta das eleições presidenciais que estavam em curso, antes do referido golpe.
Nessa óptica, acredita-se que a reunião servirá para confirmar algumas medidas, já anunciadas pela CEDEAO, como o envio de uma força de reposição composta por cerca de 600 militares de vários países membros, para além de sanções económicas à Guiné-Bissau em retaliação à atitude condenável dos militares guineenses.
Outras medidas poderão ser anunciadas durante a reunião, caso não haja evolução nas negociações com os líderes do referido levantamento militar para a reposição da ordem e da estabilidade naquele país membro da organização da sub-região de que Cabo Verde faz parte.
O regresso do Primeiro-Ministro é já na sexta-feira no final da manhã.