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PM estabelece como estratégica participação de nacionais nas privatizações

O Primeiro-Ministro afirmou, em conferência de imprensa esta manhã sobre a sua visita a Angola, ser “estratégica” a participação do empresariado nacional nesta “segunda vaga de privatizações que deverá ser concluída até finais de 2015, em relação a empresas como os TACV, a Enapor (concessão de portos), a ASA (concessão de pelo menos um aeroporto) e a ELECTRA.

Questionado sobre isso, José Maria Neves afirmou ser a “linha estratégica” do Governo a participação do empresariado nacional neste processo de privatização que o governo tem em curso, por forma a trazer mais eficiência a algumas das principais empresas estatais do país em áreas vitais ao crescimento e competitividade do país.

E para que isso aconteça o Governo irá mobilizar linhas de crédito junto às instituições financeiras internacionais “para empoderar o sector privado nacional e dar-lhe oportunidade de participar no processo de privatizações”, afirma o Chefe do executivo, sublinhando, mais uma vez que deve ser um “eixo estratégico deste processo ”o “empoderamento” e a “densificação” do sector privado nacional.

O montante a ser mobilizado, segundo José Maria Neves, dependerá “do interesse” do sector privado nacional, do “volume  do que quererá participar” bem como da “capacidade de endividamento” dessas empresas, sendo certo que serão linhas de crédito nas condições “mais vantajosas possíveis”, ou seja, a custos mais baixos, através de instituições como o Banco Africano de Desenvolvimento (BAD), o Banco Mundial ou do Banco árabe para o Desenvolvimento de África (BADEA).

Aliás, nesta sua visita a Angola o Primeiro-Ministro deverá explorar a possibilidade de financiamentos e investimentos e/ou parcerias entre empresários angolanos e cabo-verdianos nesta fase de privatização (ver texto: PM estabelece como estratégica participação de nacionais na privatização de empresas”).

 José Maria Neves acrescenta ainda aos eixos estratégicos desta segunda vaga de privatizações, para além do empoderamento e densificação do empresariado nacional, a sua inserção na estratégia global da transformação de Cabo Verde, o aumento da eficiência da economia nacional e a aceleração da economia e produção de empregos.