José Maria Neves, que participou na cerimónia de abertura da Conferência Internacional ”Cabo Verde e o futuro”, enalteceu a iniciativa organizada pelo Ciclo de Tertúlias “Cabo Verde em debate”. Para o Primeiro-Ministro, “este é um claro exemplo de participação e de maturidade da sociedade civil cabo-verdiana, nas ilhas e na diáspora. Sobre o tema em debate, Neves considerou de relevante importância, pois que nos convida a pensar e perspectivar o futuro.
E o futuro, diz o Chefe do Executivo, “sendo o tempo a vir”, devemos encará-lo “como utopia, que, a depender do nosso posicionamento crítico e estratégico, pode ser próxima ou distante, atingível ou inatingível, neste presente, que este sim temo-lo, aqui e agora, a desafiar as nossas atitudes e comportamentos, afirmou José Maria Neves.
“Se a utopia é húmus do futuro, a sua realização exige mobilidade, tenacidade e teimosia, mas só a utopia não basta, é preciso a compreensão crítica do mundo e de Cabo Verde. Com ambição, mas também com prudência, para evitar derrapagens numa época de profunda incerteza”, afirma, daí ser importante compreender o tempo que passou como o tempo em que estamos para que se possa preparar melhor o devir. Pensar o futuro sim, sem esquecer o passado para que possamos alcançar o futuro, poderia-se acrescentar.
E, nesta busca por um futuro dos nossos sonhos, esta utopia que se quer concretizável, há que saber, o país, este pequeno Estado insular,
Em sua intervenção, Neves chama a atenção para a necessidade do país, ainda que um pequeno Estado insular, buscar e conseguir parcerias, saber e poder buscar outras formas de economia e outros cenários de parcerias como factor de sucesso. Leia o discurso na íntegra aqui.
Sobre o evento em questão, a Conferência Internacional “Cabo Verde e o Futuro” foi organizada pelo Ciclo de Tertúlias, no âmbito das comemorações do seu terceiro aniversário, uma tentativa de juntar o máximo de cabeças pensantes de todos os quadrantes da vida política e social cabo-verdiana.
O objectivo foi o de reflectir sobre o percurso histórico, político e cultural do arquipélago e apontar caminhos para um desenvolvimento económico sustentável, tendo em conta a força dessa nação global, diasporizada e arquipelágica.
Leia aqui o discurso do Primeiro Ministro por ocasião da abertura da Conferência “Cabo Verde e o futuro”.
