Várias foram as contribuições, cobrindo várias esferas, desde acções de campanha em relação à promoção da cidadania responsável e da paz nas estradas, nas ruas, enfim, como na discussão do papel da educação para a formação de cidadãos mais conscientes e respeitadores dos direitos e deveres de cada um.
Pontos de vista que podem diferir nas formas mas que estão todos de acordo que a questão da segurança e da criminalidade é um problema de todos nós, sem excepção e que, por isso, deve contar com o comprometimento de todos os cabo-verdianos.
No que concerne ao papel das escolas, como vem afirmando o próprio Primeiro-Ministro, todos concordam que é preciso que se promovam debates e mesmo hajam, como se propõe no novo currículo escolar recentemente implementado, disciplinas que versem temas como a cidadania e a cultura da paz.
A família é vista também como um aspecto central na formação de cidadãos promotores e defensores da paz, sendo que os presentes mostraram-se preocupados com o que, consideram, uma certa ausência ou perda de valores antes considerados caros. "É preciso que as famílias se comprometam mais com a educação dos seus filhos", defende um empresário que acusa algum laxismo e desresponsabilização dos pais.
"É inconcebível que não nos sintamos indignados, que não achemos violento uma criança dormindo na rua…", diz uma outra senhora professora, acusando uma ausência de valores espirituais na sociedade de hoje.
Ao mesmo tempo, os cidadãos defendem mais vigor das autoridades no fazer cumprir as leis, mais policiamento nas ruas, enfim, assim como mais programas de apoio virados para a juventude, mais apoios a iniciativas que tenham em vista a ocupação útil dos tempos livres dos jovens, etc.
Igrejas, escolas, pais e encarregados de educação, Governo, Ong´s, empresas, todos são chamados a fazerem parte deste Movimento pela Paz.