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PM apela ao apoio Internacional para a recuperação da Guiné-Bissau

O Primeiro-Ministro, apelou hoje, num encontro com embaixadores e instituições internacionais para que apoiem a Guiné-Bissau neste processo pós-eleitoral de recuperação do país e consolidação do Estado de Direito Democrático, afirmando a total disponibilidade de Cabo Verde em cooperar e ajudar a Guiné-Bissau, propondo José Maria Neves a criação de um fundo para a reforma das Forças Armadas guineenses.

O Chefe do Governo, que presidiu o VI Encontro Com Embaixadores e Instituições Internacionais acreditadas em Cabo Verde, uma iniciativa do Governo, através do Ministério das Relações Exteriores (MIREX), aproveitou a ocasião para solicitar o apoio dos parceiros internacionais ao esforço de reconciliação da Guiné-Bissau e do processo de consolidação do Estado de Direito Democrático neste país amigo de Cabo Verde.

Neves elogia a forma como tem decorrido o processo eleitoral e apela à manutenção do “clima de paz” que se tem verificado até agora, com o povo da Guiné-Bissau a mostrar “um comportamento exemplar”, e apelou à “aceitação plena”. E acrescenta que “é preciso que os políticos e, sobretudo, as forças armadas estejam à altura das grandezas do povo da Guiné-Bissau, para reconstruir o país e traçar o desenvolvimento”.

Aos jornalistas, logo após o encontro, José Maria Neves reconfirmou o apelo, manifestando a disponibilidade do Estado cabo-verdiano em cooperar com a Guiné-Bissau, incluindo na criação de um fundo de apoio Às várias reformas que se fazem necessárias, em particular a Reforma das Forças Armadas daquele país que, de resto tem sido um dos grandes desafios dos sucessivos governos guineenses.

“Cabo Verde tem toda a abertura e toda a disponibilidade e toda a abertura para cooperar com a Guiné-Bissau no domínio da reforma do Estado nas mais diferentes vertentes, desde logo  na modernização da administração pública, na segurança social, etc., mas também quer contribuir complementarmente, porque já contribui no quadro da CEDEAO, para o fundo  de reforma das Forças Armadas e da Segurança”, afirma. Um contributo “modesto”, porque “de acordo com as possibilidades de Cabo Verde”, mas que é demonstrativo de “todo o interesse em ajudar a Guiné-Bissau, “um país irmão e nosso vizinho”, salienta o Primeiro-Ministro.