De realçar que este esclarecimento vem na sequência de alguns pronunciamentos públicos veiculados na comunicação social sobre a decisão desse instituto na realização de um investimento financeiro, que consistirá na tomada de uma participação no capital social da Electra.
Segundo Leonesa Fortes, essas declarações foram proferidas por desconhecimento da realidade dos números e dos factos. A participação do INPS na Electra representa o montante de 525 mil contos, apenas cerca de 2% no total da carteira de investimentos, avaliada em quase 20 milhões de contos, explicou a PCA do INPS, para quem não seria por essa via que se estava a pôr em risco a sustentabilidade do sistema de protecção social.
"O INPS pela sua natureza e responsabilidades", prosseguiu Leonesa Fortes, "tem uma política de aplicação das suas reservas financeiras com olhos postos sobretudo no retorno de médio e longo prazo, e não com o simples objectivo de obtenção de liquidez imediata ou de resolução de problemas de tesouraria de curto prazo".
"Logo a sua política de investimento não é norteada para dividendos imediatos, mas sim em potencial de negócios, sobretudo em sectores estratégicos para o desenvolvimento social e económico do país", acrescentou.
Veja na íntegra a Comunicação proferida pela PCA do INPS (press_conf._inps)
