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Parlamento chumba Moção de Censura do PAICV contra ao Governo

No seu discurso de encerramento do debate, o Primeiro Ministro, Ulisses Correia e Silva, disse que esta moção de censura é uma auto-censura. “O PAICV contra o PAICV”.  “Auto-censura pela forma como fazem política”, como reiteradamente, “de forma permanente usam a via do populismo e do extremismo”. “Auto-censura”, adiantou, “pela forma como fazem política na base de suspeições e ataques pessoais, por não terem uma ideia sequer, uma política ou estratégia de desenvolvimento estrutural, não conseguem fazer nem diálogo político ou diálogo social em Cabo Verde”.

Os deputados do MpD votaram contra a moção de censura ao Governo apresentada hoje, no Parlamento, pelo PAICV. Os 38 deputados que suportam a maioria votaram no sentido contrário ao PAICV (com 28 votos) e à UCID (4 votos) que votaram a favor.

No seu discurso de encerramento do debate, o Primeiro Ministro, Ulisses Correia e Silva, disse que esta moção de censura é uma auto-censura. “O PAICV contra o PAICV”.  “Auto-censura pela forma como fazem política”, como reiteradamente, “de forma permanente usam a via do populismo e do extremismo”. “Auto-censura”, adiantou, “pela forma como fazem política na base de suspeições e ataques pessoais, por não terem uma ideia sequer, uma política ou estratégia de desenvolvimento estrutural, não conseguem fazer nem diálogo político ou diálogo social em Cabo Verde”.

Para o Primeiro Ministro, “a rejeição desta moção de censura é também uma moção de censura ao PAICV por ter sido uma moção sem necessidade, sem fundamentação, sem consistência, sem consequências”, disse, antevendo o resultado da votação. “Seja para que lado for, o PAICV está censurado”, sublinhou, porque segundo afirmou, “colocaram o país em stress, sem necessidade”.

“Espero que este momento, que não deixa de ser triste para a Nação cabo-verdiana, seja um momento de reflexão para o PAICV” anotou, sobre o que considera ter sido um “acto de banalização” de “um instrumento que é o último recurso e o mais forte que a acção fiscalizadora dos deputados e dos grupos parlamentares têm sobre um Governo”.

“Desde 2016, vários debates e interpelações sobre a transparência, privatizações e concessões foram realizados. Quase as mesmas rotinas, acusações, suspeições, populismo e ataques pessoais”, expressou ainda lançando farpas ao PAICV enquanto preponente desta Moção, qua não se apresenta como alternativa a esta governação actual do MpD “porque não estão preparados para governar Cabo Verde”.

“Querem é fazer cair, mas sem terem qualquer ideia, qualquer proposta, qualquer política alternativa. Quais são as vossas políticas alternativas em relação à educação, em relação à saúde, à segurança social, em relação à diversificação da economia, em relação à economia digital, economia azul, em relação à pobreza, em relação à integração de Cabo Verde no mundo”, questionou Ulisses Correia e Silva.

Conforme disse no final, “o compromisso do Governo é com o desenvolvimento de Cabo Verde e o bem-estar do nosso povo”.