Com o novo contexto da pandemia a nível global e a vivermos num estado de imprevisibilidade da economia, o Governo da IX Legislatura ao preparar o Orçamento de Estado Retificativo viu-se obrigado a fazer um conjunto de ajustes em vários setores.
De 2016 a 2019 foram feitos grandes investimentos na infraestruturação cultural, com um forte pendor para o património histórico cultural, dos auditórios municipais, ensino pela arte e fomento às artes e indústrias criativas.
Com o novo contexto da pandemia a nível global e a vivermos num estado de imprevisibilidade da economia, o Governo da IX Legislatura ao preparar o Orçamento de Estado Retificativo viu-se obrigado a fazer um conjunto de ajustes em vários setores.
A cultura, um dos primeiros setores a ser impactado devido aos efeitos da pandemia e provavelmente o último a retomar as atividades de forma normal sofreu cortes em todos os programas, projetos, investimentos e funcionamento.
Agora, aprovado que está o OER, na generalidade, o Ministro da Cultura e das Indústrias Criativas, Abraão Vicente, foi ouvido pela 1ª Comissão Especializada para assuntos Constitucionais, Direitos Humanos, Segurança e Reforma do Estado, na manhã desta quarta-feira, 15 de julho, onde explicou as opções feitas para o setor neste contexto ímpar que o país vive.
“Todos os setores tiveram que fazer cedências uma vez que o país traçou como prioridades absolutas, neste novo contexto, os setores da saúde e da educação. Os grandes projetos do setor da cultura e das indústrias criativas vão ser concluídos”, garantiu o governante.
De modo global, o orçamento do MCIC sofreu uma redução de 16, 26% (-66.951 contos) face ao orçamento inicial 2020.