No quadro das arbitragens políticas em preparação ao Orçamento Geral de Estado 2018, o Ministro da Defesa e dos Negócios Estrangeiros e Comunidades, Luís Filipe Tavares, recebeu, esta sexta-feira, 08, o Ministro das Finanças, Olavo Correia, e a sua equipa técnica para o encontro de ajustamento dos plafonds para o orçamento do próximo ano.
Quanto à pasta da Defesa, Luís Filipe enfatizou que a sua preocupação principal está na mobilização de condições para o melhor conforto dos soldados, nomeadamente as condições de alimentação e de habitabilidade nas casernas, bem como no tocante ao fardamento. A manutenção dos meios navais e aéreos das Forças Armadas, a segurança das instalações militares, a integração dos militares na sociedade civil e no mercado laboral no período pós-serviço militar, foram outras questões abordadas no encontro.
No que diz respeito à pasta dos Negócios Estrangeiros e Comunidades, o ministro enfatizou que a sua preocupação principal se centra no cumprimento dos compromissos externos do país.
De frisar que no que diz respeito à Defesa Nacional, o Governo assume os princípios fundamentais da Constituição, nomeadamente quanto à soberania, unidade e integridade, com enfoque na nossa Zona Económica Exclusiva ZEE e no Espaço Aéreo. Pelo que o Executivo tem nas Forças Armadas uma instituição-Chave para o Estado de Direito Democrático que somos, de modo que é ambição do Governo que esta instituição seja moderna e que permaneça como uma organização de referência, pela sua eficácia e eficiência.
Quanto à diplomacia, o Ministro dos Negócios Estrangeiros centrou as suas preocupações nos compromissos externos do país, tendo em conta as mudanças do contexto externo. Isto, tendo em mente que é ambição do Governo, adotar uma política externa diferente e que se adapte aos novos contextos nacional e internacional, com novas exigências, muito competitivo, seletivo e complexo e mais instável do ponto de vista político. Pelo que é prioridade a capacitação do país para a sua inserção segura e vantajosa no mundo, valorizando-se estrategicamente, nomeadamente como um pequeno país insular, politica e socialmente estável, com uma diáspora relativamente importante em diversos continentes e inserido estrategicamente no cruzamento das rotas do Atlântico Médio entre a Europa, a África e as Américas e, auferindo de confiança e credibilidade internacional.
