O Governo de Cabo Verde reconhece a importância do setor, pelo que tem apostado fortemente no investimento do setor para a transformação da agricultura de subsistência para a de rendimento, capaz de gerar bons empregos, contribuir para a modernização e melhoria da competitividade deste setor importante para Cabo Verde.
O Governo de Cabo Verde reconhece a importância do setor, pelo que tem apostado fortemente no investimento do setor para a transformação da agricultura de subsistência para a de rendimento, capaz de gerar bons empregos, contribuir para a modernização e melhoria da competitividade deste setor importante para Cabo Verde.
Para isso, o Ministério da Agricultura e Ambiente conta com um Orçamento do Estado, para o ano económico de 2023, no valor de 6.100.993.191. “Temos um orçamento necessário para continuarmos com as políticas identificadas nos setores da agricultura, ambiente, água e saneamento e da segurança alimentar, definidas no Programa do Governo. Este valor deverá sofrer um aumento, com a inscrição de novos projetos que estão a ser negociados e que vão ser fechados, ou seja, podemos contar com orçamento para 2023 a volta de 7,1 milhões de contos para o setor”, garantiu o Ministro Gilberto Silva.
Em termos de valores e, seguindo a tradição, o setor da água e saneamento é que vai consumir mais recursos, isto é cerca de 47% do orçamento, tendo em conta a natureza dos projetos e programas. São projetos muito caros em termos de natureza da sua atividade e que exigem que seja o Estado a investir, tendo em conta que são projetos com rentabilidade baixa, mas com grandes impactos na economia.
“Este ano vamos ter vários projetos robustos, nomeadamente o projeto de água e saneamento do Porto Novo, projeto de distribuição de água e saneamento em Santiago, um conjunto de investimentos em São salvador do Mundo, Santa Catarina, São Lourenço dos Órgãos, dessalinizadora da Brava, e outros vários projetos que configuram os investimentos que vamos fazendo neste setor, sendo que todas vão contribuir para as metas traçadas pelo governo”, referiu ainda o Ministro.
Segundo Gilberto Silva, o Governo duplicou os investimentos para o setor da investigação agrária, com o desenvolvimento e inovação a nível do INIDA, uma vez que existem necessidades de adaptar as espécies, variedades das culturas e, acima de tudo, difundir as tecnologias mais adaptadas à produção.
O setor do ambiente, informou, vai ter um investimento de cerca de 20% do orçamento, para a ação e governança climática em que Cabo Verde tem que focar na implementação das NDCs e no plano nacional de adaptação, dois instrumentos que os países no mundo estão a desenvolver e que o país precisa de investir para a implementação destas ações.
“Para as restantes áreas temos 5% para a gestão e administração e 27 % agrosilvopastoril, um orçamento muito bem dividido pelas grandes áreas, tendo em consideração o alinhamento do orçamento com o programa estratégico de desenvolvimento sustentável, em que os programas e projetos já foram identificados e cabe agora ao Ministério de Agricultura e Ambiente executar e atingir as metas definidas”, afirma.