O Ministro da Cultura e das Indústrias Criativas, Abraão Vicente, que se encontra na Ilha Brava, reforçou que "Eugénio Tavares deverá ser o branding desta ilha e toda a história à volta do edifício onde viveu deve ser preservada".
Mais do que reabilitação, as obras na Casa Museu Eugénio Tavares representam o perpetuar na história de um dos expoentes máximos da Morna, o poeta e compositor Eugénio Tavares.
O Ministro da Cultura e das Indústrias Criativas, Abraão Vicente, que se encontra na Ilha Brava, reforçou que “Eugénio Tavares deverá ser o branding desta ilha e toda a história à volta do edifício onde viveu deve ser preservada”.
Nesta linha, o presidente do IPC – Instituto do Património Cultural, Hamilton Jair Fernandes, salientou que o projeto Casa Museu Eugénio Tavares alinhar-se-á ao projeto Morna, ao acoplar um dos Núcleos da Morna, enquadrado no Plano de Salvaguarda da Morna.
A reabilitação da Casa Eugénio Tavares, situada na Rua Cultura, Nova Sintra, insere-se no eixo IV do Programa de Requalificação, Reabilitação e Acessibilidades (PRRA), delineado pelo Governo de Cabo Verde, através do Ministério das Infra-estruturas, Ordenamento do Território e Habitação e é coordenado pelo Ministério da Cultura e das Indústrias Criativas, por sua vez representado pelo Instituto do Património Cultural.
A obra está orçada num valor de 5.670.000,00 (cinco milhões e seiscentos e setenta mil escudos cabo-verdianos).
O governante esteve acompanhado do presidente da Câmara Municipal da Brava, Francisco Tavares, do presidente do IPC, Hamilton Jair Fernandes, e da Diretora do Património Imaterial, Sandra Mascarenhas.
Para o titular da pasta da cultura e das indústrias criativas, a ilha do poeta, compositor e jornalista, Eugénio Tavares “é uma referência para garantir o Plano de Salvaguarda da Morna, Património Imaterial da Humanidade”.
Logo de seguida, e enquadrado no projeto ambicioso “1 Auditório por município”, levado a cabo em oito municípios, o MCIC visitou o auditório municipal em Nova Sintra. Através deste programa, o Governo da IX Legislatura quer entregar, à Ilha Brava, um palco digno para que os artistas possam criar, fazer intercâmbios e tenham espaço de trabalho e partilha da arte e demais bens culturais.
Para o Ministro, a Ilha Brava é, por si só, um palco que incita à arte e produções culturais e carrega o nome de Eugénio Tavares, razões que tornam necessárias intervenções que incitem à produção cultural e, consequentemente, uma maior participação e engajamento da comunidade civil.
Desta feita, o governante salientou que reabilitar e apetrechar infraestruturas culturais como o Auditório Municipal da Brava é “dar palco aos talentos desta ilha”.
O programa “1 Auditório por Município” visa dotar os municípios de edifícios dignos e equipados para acolher espetáculos de artistas locais e nacionais.