O Secretário Geral da OMT fez esta afirmação durante o seu discurso na cerimónia oficial de abertura da 64ª Reunião da Comissão Regional Africana da OMT para África que aconteceu esta quinta-feira, 02, na cidade de Santa Maria, ilha do Sal.
Um encontro que, Segundo Zurab Pololikashvili, envia um sinal claro de que, mesmo em tempos desafiadores, o turismo em África continua a avançar.
Contudo, e apesar de “o continente africano ser uma das regiões globais menos afetadas pela pandemia”, o sector turístico sofreu um abrandamento considerável.
Por esse motivo, muitos dos ganhos sociais e económicos que foram atingidos graças ao Turismo deram um passo atrás. “O relançar do turismo é urgentemente necessário”, disse.
E, mais do que nunca, agora é importante apoiar a agenda da OMT para a Africa – ‘Turismo para um Crescimento Inclusivo’, o nosso objectivo ambicioso a longo prazo para a recuperação e crescimento sustentável.
Segundo, o Secretário Geral da OMT, “a nossa região é abençoada com uma vasta diversidade cultural e belezas naturais. Contudo, o seu potencial turístico ainda não foi completamente alcançado”.
Pololikashvili considera importante destacar o potencial turístico da gastronomia e também apostar na inovação tecnológica. “É por esse motivo que a OMT tem apostado na promoção da gastronomia Africana através do livro “Um passeio pela gastronomia africana. E é um prazer também poder partilhar com o Ministro de Turismo e Transportes de Cabo Verde a brochura que publicamos sobre Cabo Verde e a sua Gastronomia”.
A crise mostrou a importância de trabalharmos juntos”
O Secretário Geral da OMT também realçou na sua intervenção a importância do apoio mútuo entre os estados membros da Organização. “A crise mostrou a importância de trabalharmos juntos: na implantação de vacinas e na harmonização de protocolos de viagens. Ambos são essenciais para o reinício do turismo”.
Zurab Pololikashvili aproveitou a oportunidade para fazer um elogio a todos os Estados-Membros africanos que estão a envidar grandes esforços para vacinar a sua população e, assim, fazer com que o turismo volte a funcionar.
“Precisamos levar esse espírito de determinação e cooperação para frente enquanto repensamos e reconstruímos o turismo. Dessa forma, podemos tornar o turismo na África ainda mais forte”.