O Governo vai continuar com a elaboração e implementação projetos sociais em Cabo Verde, reiterou a Ministra, assim como executar as obras e proceder com a inauguração das infraestruturas até ao final do mandato, independentemente das eleições, disse a Ministra depois de abordar sobre alguns projetos e parcerias que o Executivo tem tido com a Câmara Municipal do Sal.
A Ministra das Infraestruturas, Ordenamento do Território e Habitação informou esta manhã que 70% das barracas já foram demolidas na ilha da Boa Vista com as famílias realojadas, faltando pouco mais de 20% para terminar com o total do realojamento. Para Eunice Silva, “o Programa de realojamento das famílias é a vontade do Governo em erradicar as barracas no Sal e na Boa Vista”.
O Governo vai continuar com a elaboração e implementação projetos sociais em Cabo Verde, reiterou a Ministra, assim como executar as obras e proceder com a inauguração das infraestruturas até ao final do mandato, independentemente das eleições, disse a Ministra depois de abordar sobre alguns projetos e parcerias que o Executivo tem tido com a Câmara Municipal do Sal.
“A começar pelos contratos programas em várias áreas de desenvolvimento, não só através do MIOTH, mas com outros Ministérios, recorrendo a fundos que tem a ver com as taxas de manutenção rodoviária, ecológica e do turismo, recursos que estão a ser investidos em projetos a favor dos municípios”, explicou.
No caso da Boa Vista o que “nós fizemos é ir às zonas das barracas, ao bairro da Boa Esperança, requalificar a parte do bairro que era preciso requalificar ou seja consolidar aquela área. E foi feito. Infraestruturamos uma zona nova e nessa zona nova construímos habitações sociais para que as famílias que estão nas zonas que tem que ser demolidas e removida passar para essas habitações.
Em 2017, o Ministério das Infraestruturas, Ordenamento do Território e Habitação assinou um Protocolo com a Câmara Municipal da Boa Vista e do Sal para uma parceria e colaboração conjunta de modo a proceder com a eliminação das barracas. Um processo moroso e longo explicou Eunice Silva, porque há partida, era preciso não só avaliar a situação das famílias que vivem nas barracas e fazer o seu cadastro social, mas também criar condições para o realojamento.
“Iniciamos esse processo e conseguimos requalificar a zona consolidada, infraestruturar a zona de expansão, contruir as habitações e desde junho nós estamos no processo de realojamento. O processo não é fácil porque sucessivamente tivemos que adaptar os cadastros”.