Este plano, que prevê um investimento de 500 milhões de dólares, isto é, 50 mil dólar anual, integra todos documentos estratégicos traçados ao longo dos anos, pelos vários organismos dos sucessivos governos, responsáveis pelo sector do mar. Portanto, garantiu o Ministro do Mar, Abraão Vicente, durante a sua intervenção, que “não estamos a começar do zero”.
O Ministério do Mar, através da Direção Nacional de Políticas do Mar (ENM), apresentou, nesta terça-feira, 19 de dezembro de 2023, em Mindelo, o draft final da “Estratégia Nacional para o Mar 2023 – 2033” e o seu respetivo plano de ação. Um documento estratégico que traça os caminhos do sector do mar para os próximos 10 anos.
O documento apresentado pela empresa consultora, muldiconsulting, traça 10 áreas prioritárias, entre as quais destacam-se 26 estratégicas e 46 ações a serem desenvolvidas em 10 anos, configurando desta forma previsibilidade das relações interinstitucionais, bem como na mobilização de financiamentos.
Este plano, que prevê um investimento de 500 milhões de dólares, isto é, 50 mil dólar anual, integra todos documentos estratégicos traçados ao longo dos anos, pelos vários organismos dos sucessivos governos, responsáveis pelo sector do mar. Portanto, garantiu o Ministro do Mar, Abraão Vicente, durante a sua intervenção, que “não estamos a começar do zero”.
A pesca e aquacultura, transporte marítimo, segurança e infraestruturas costeiras, ambiente marinho e orla costeira, turismo e ecoturismo aquático, formação marítima, investigação científica e conhecimento e serviços marítimos estão listadas como prioritárias na linha de intervenção da ENM, assim como os sectores estores emergentes da economia azul: dessalinização da água do mar, energias renováveis oceânicas, biotecnologia marinha e economia circular e economia digital.
“Com esta apresentação criamos uma visão de futuro para a economia marítima e azul, e da nossa capacidade de criar empregos neste sector. Este plano dá previsibilidade também aos partidos políticos, isto porque não foi concebido na lógica do partido que sustenta o governo, mas sim pensando do desenvolvimento de Cabo Verde”.
Após esta apresentação e recolha de subsídios dos diversos stackholders, a Estratégia Nacional do Mar seguirá para o Conselho de Ministros para aprovação e, de seguida, dada a conhecer a todos os órgãos de soberania.
O fim último deste importante documento para o sector do mar, garantiu o Ministro Abraão Vicente, é transformar o sector no mar num recurso estratégico para o país.
