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O livro e a literatura são pilares importantes na política cultural do Governo – Ulisses Correia e Silva

O Governo tem investido forte em programas que considera importantes na sua política cultural. A começar pelas bibliotecas municipais, que num espaço de 3 anos, disponibilizou-se cerca de 1500 exemplares a cada uma das 22 bibliotecas municipais, “um investimento com futuro garantido, num momento em que no mundo global a propensão para a leitura tem concorrentes enormes, na televisão, redes sociais, nos telemóveis, precisa-se voltar novamente aos livros, aos jornais, porque são insubstituíveis”.  A declaração é do Primeiro-ministro, na abertura do IX Encontro de Escritores de Língua Portuguesa, esta quinta-feira, 21 de junho.

O Governo tem investido forte em programas que considera importantes na sua política cultural. A começar pelas bibliotecas municipais, que num espaço de 3 anos, disponibilizou-se cerca de 1500 exemplares a cada uma das 22 bibliotecas municipais, “um investimento com futuro garantido, num momento em que no mundo global a propensão para a leitura tem concorrentes enormes, na televisão, redes sociais, nos telemóveis, precisa-se voltar novamente aos livros, aos jornais, porque são insubstituíveis”.  A declaração é do Primeiro-ministro, na abertura do IX Encontro de Escritores de Língua Portuguesa, esta quinta-feira, 21 de junho.

Ulisses Correia e Silva acredita que os investimentos nestas áreas têm que ganhar escala e dimensão. A formação de mediadores de leitura, a nível dos escritores cabo-verdianos também tem contado com investimentos do Executivo “na republicação de clássicos da literatura cabo-verdiana e publicação de obras inéditas de alguns autores como o B.Leza, Manuel de Novas e de novas vozes da literatura cabo-verdiana”, anunciou, recordando que, com o mesmo propósito, foi criado o prémio da literatura Orlanda Amarílis e o Prémio literário Mário Fonseca que serão atribuídos mais uma vez este ano.

“São importantes momentos de distinção, assim como o Festival Morabeza, a realizar- se este ano na ilha do Fogo”, já na sua 3ª edição e que tem focado nas ilhas, nos autores e nos livros da CPLP”, ajuntou.

Outra política cultural importante deste governo é a criação da rede para a internacionalização de autores cabo-verdianos. “Através do Ministério da Cultura, estabelecemos protocolos com 7 das mais reputadas feiras e festivais literários de Macau, Moçambique, Brasil, Espanha e Portugal”, disse o Primeiro-ministro, para quem são palcos que permitem os autores “despontarem-se e apresentarem as suas obras.

Mais: no dia 6 de julho, o governo inaugura o Centro cultural de Cabo Verde em Lisboa, o primeiro de um país africano de natureza pública na europa. “Entre outras valências, será um grande centro literário de montras de livros cabo-verdianos e de toda a literatura africana e lusófona”, destacou o chefe do Executivo cabo-verdiano.

Ainda no role de políticas públicas do seu governo, o primeiro-ministro destacou a valorização da língua portuguesa que tem beneficiado de investimentos do Executivo. O maior ativo que nos une e que serve de partilha na comunicação, na cultura, na economia e que tem um potencial muito grande, é a nossa língua. Pelo que Ulisses Correia e Silva avançou que está a ser encarada de forma muita séria nas escolas e com a alteração da metodologia do ensino e da aprendizagem do português está-se a produzir efeitos evidentes.

A terminar o seu discurso, voltou a reiterar a importância da afirmação do Instituto Internacional da Língua Portuguesa (IILP), como um instrumento fundamental. “É preciso investir dinheiro e criar condições para que desempenhe cabalmente a sua função”, advertiu. O primeiro-ministro espera, por outro lado, que a mobilidade, uma expectativa muito grande, seja concretizado ainda este ano.  Importante para cimentar o conceito da Comunidade dos Países da Língua Portuguesa.

O IX Encontro de Escritores de Língua Portuguesa, que foi aberta, esta quinta-feira, 21, numa cerimónia presidida pelo primeiro-ministro, decorre no Parque 5 de Julho, na cidade da Praia e este ano, sobre o tema a “Literatura Infantojuvenil”.