Uma constatação do Ministro da Saúde, Arlindo do Rosario, que falava hoje durante a cerimónia de abertura do II Congresso Nacional de Investigação em Saúde, promovida pelo Instituto Nacional de Saúde Pública, sob o lema “os Desafios da Investigação em Saúde no Contexto dos ODS”.
Segundo avançou o Ministro, para o alcance do ODS 3, que especificamente visa “garantir vidas saudáveis e promover o bem-estar para todos em todas as idades com uma visão abrangente da saúde e do bem-estar, o Ministério da Saúde e o Governo de Cabo Verde têm investido cada vez mais no pilar da investigação científica em saúde, tal como preconizado na Lei de bases do Serviço Nacional de Saúde e reforçado na Política Nacional para o sector, que definem a investigação aplicada como uma prioridade, devendo ser promovida e encorajada quer junto dos profissionais de saúde, como também dos parceiros estratégicos.
Arlindo do Rosário também destacou a elaboração da Agenda Nacional de Investigação para a Saúde 2020-2024, como um dos grandes ganhos da primeira edição do congresso, como sendo um instrumento fundamental e orientador no que tange ao desenvolvimento de investigação científica no país.
“Áreas como inovação, tecnologias para informação e comunicação, administração dos sistemas de saúde, financiamento do setor, parcerias público-privadas devem ser objeto de investigação, entre outras, servindo de suporte nos processos de tomada de decisão e de intervenção estratégica com respostas mais eficazes e assertivas às demandas sanitárias da nossa população realçou”.
Para o Representante da OMS no nosso país, Daniel Kertesz, trata-se de um passo importante que Cabo Verde desenvolveu e está a implementar a Agenda Nacional de Investigação em Saúde, instrumento que reconhece a investigação como base para implementação de políticas assertivas de saúde e apresentou total disponibilidade da Organização em apoiar o país na implementação desta agenda.
O II Congresso de Investigação em Saúde, que decorre de 14 a 16 de dezembro, tem como pano de fundo os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável, com foco em três pilares, nomeadamente o peso das doenças não transmissíveis, as doenças transmissíveis, doenças emergentes e ré emergentes, bem como os determinantes da Saúde, e a sustentabilidade em investigação e gestão da ciência. Tende a ser um espaço de excelência, de partilha de conhecimentos, experiências e promoção de intercâmbios entre profissionais de saúde, investigadores, académicos, personalidades e especialistas de diferentes áreas, empenhados no desenvolvimento de investigação em saúde.