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O Governo está a criar condições para relançar o turismo em Cabo Verde

“E preparar a nova fase depende muito da nossa capacidade de posicionar Cabo Verde como um destino turístico seguro, do ponto de vista sanitário, da saúde pública, dos serviços de saúde e de uma forma geral associando a questões ambientais, ao saneamento e tudo o que é envolvente que passa a estar com muito mais nível de atenção e preocupação”, sublinhou, acrescentando que são medidas para colocar o Sal e a Boa Vista em condições de segurança sanitária suficiente para receberem turistas.

No âmbito do Programa Cabo Verde Turismo Seguro, o Primeiro-ministro presidiu, esta terça-feira, 25, ao ato de entrega de Selos de Segurança Sanitária a estabelecimentos do setor e subsector do Turismo, tendo considerado “ser mais um passo em relação ao combate e mitigação da COVID-19 na economia”. Ulisses Correia e Silva disse que o governo está a preparar as condições para o relançamento da atividade económica, particularmente o turismo que é a atividade mais atingida. Tudo depende muito do fluxo de pessoas, e quando não há circulação de pessoas, não há negócio nem para os hotéis, nem para os restaurantes, nem para os transportes.

“E preparar a nova fase depende muito da nossa capacidade de posicionar Cabo Verde como um destino turístico seguro, do ponto de vista sanitário, da saúde pública, dos serviços de saúde e de uma forma geral associando a questões ambientais, ao saneamento e tudo o que é envolvente que passa a estar com muito mais nível de atenção e preocupação”, sublinhou, acrescentando que são medidas para colocar o Sal e a Boa Vista em condições de segurança sanitária suficiente para receberem turistas.

Os Selos de Segurança Sanitária, por exemplo, são resultados de uma metodologia aplicada através da contratação de uma consultoria internacional especializada que, numa primeira etapa, realizou sessões de formação online, seguida de uma segunda fase de auditoria aos estabelecimentos, e a terceira etapa, a validação e emissão dos certificados do turismo Seguro.

Mais de 480 estabelecimentos participaram, somando cerca de 1300 pessoas, neste programa que iniciou nas ilhas do Sal e Boa Vista, mas que vai se estender as restantes ilhas até ao final de 2020.

Para o Primeiro-ministro é a confiança que está em causa. “Confiança que estamos a construir um conjunto de normas sanitárias, em execução, desde os aeroportos, os portos, transportes rodoviários, como os táxis, também nos restaurantes, hotéis, rent-a-cars, agências de viagens, excursões, lojas, etc”. “Temos que ter a capacidade de prestar serviços de maior excelência e fazer com que as pessoas se sintam seguras, ao chegar ao país, durante a estadia e até a saída, com perceção e sentimento de segurança, durante toda a cadeia de prestação de serviços”. Aliás, os serviços de saúde inaugurados, vão neste sentido. O Centro de Saúde de Santa Maria, com boas condições e qualidade, o Hospital Ramiro Figueira, equipado com o Centro de Tratamento Intensivo, laboratório de análises clínicas e virologia, com novas condições de atendimento aos cidadãos nacionais e o turismo, assim como o Hotel Sabura para isolamento para as pessoas infetadas são algumas respostas no setor da saúde.

O Primeiro-ministro lembrou ainda que foi criado, através do Orçamento Retificativo, um conjunto de incentivos fiscais e financeiros para ajudar as empresas a se adaptarem a aplicação das novas regras sanitárias.

Ulisses Correia e Silva cumpriu assim uma visita de dois dias à ilha do Sal, acompanhado do Ministro de Turismo e Transporte, e do Ministro da Saúde e Segurança Social.