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Novos parques de energia solar tornam Cabo Verde mais competitivo

Trata-se, salienta o Chefe do Executivo, José Maria Neves, de um "grande momento para o país que está a caminhar rumo à modernização, transformação e construção", tendo sublinhado ainda o papel que as energias renováveis podem desempenhar na competitividade da economia do país.

Estes dois novos investimentos que representam um esforço de aproximadamente 18 milhões de euros junto à cooperação Portuguesa colocam Cabo Verde em linha para cumprir com o desiderato de, até 2011, ter uma penetração de até 25% de energia proveniente de fontes renováveis e de 50% até 2020.

Um grande investimento conforme sublinhou a Embaixadora de Portugal em Cabo Verde, Maria da Graça Guimarães, sobretudo para um país com larga dependência de importação de combustível fóssil, como são os casos de Cabo Verde e Portugal.

O Presidente da Câmara da Praias, Ulisses Correia e Silva, não tem dúvidas em afirmar que é este o caminho, fazendo votos para que os fortes investimentos do Governo em matéria de energia e, também água, venham a resolver de vez as insuficiências em matéria de distribuição desses produtos essenciais para a vida e competitividade da capital e do país.

Mais ainda, sublinha José Maria Neves, esses novos parques, juntamente com os quatro novos parques eólicos que serão lançados brevemente nas ilhas do Sal, Boavista, Santiago e São Vicente, mostram a sensibilidade do Governo em relação ao ambiente.

É que estas duas centrais foto-voltacais (solares), cujas obras foram agora lançadas, deverão contribuir significativamente para a preservação do ambiente, no que se refere à emissão de dióxido de carbono (C02) na atmosfera, principal responsável pelo aquecimento global.

Com isso são 13 mil toneladas de C02 a menos expelidos na atmosfera terrestre. Mais de 21 mil painéis serão instalados nessa central de Palmarejo Grande para produzir energia para mais de 28 mil pessoas.

As obras da Central da Praia e a do Sal estão avaliadas em aproximadamente 18 milhões de euros, financiado pela cooperação portuguesa e as obras estarão ao encargo da empresa portuguesa Martifer que deverá concluir as obras no verão próximo.