Neste momento, disse o Ministro, está-se a trabalhar os cenários para ver que tipo de Centro de Saúde vai ser construído, tendo em conta as especificidades próprias da ilha, mas também a própria localização do mesmo, ficando a garantia de que uma equipa vai se deslocar a Brava para analisar e propor cenários para a construção da infraestrutura.
O Ministro da Saúde, Arlindo do Rosário, reconfirmou durante a sua visita à ilha Brava que será construído um novo Centro de Saúde, cujo financiamento já está garantido, contando desde logo com a pareceria da Câmara Municipal, que tem sido uma parceira do Ministério da Saúde (MS).
O governante fez este anúncio em declarações à imprensa, no término da sua visita de trabalho à ilha, e apontou algumas mudanças em relação á última vez que esteve na Brava, nomeadamente com mais médicos e um novo delegado de Saúde.
Neste momento, disse o Ministro, está-se a trabalhar os cenários para ver que tipo de Centro de Saúde vai ser construído, tendo em conta as especificidades próprias da ilha, mas também a própria localização do mesmo, ficando a garantia de que uma equipa vai se deslocar a Brava para analisar e propor cenários para a construção da infraestrutura.
Nesta deslocação, o Ministro fez-se acompanhar do Director Nacional da Saúde, da Diretora Geral do Planeamento, Orçamento e Gestão do Ministério da Saúde, do Director do Gabinete dos Assuntos Farmacêuticos e da Diretora do Hospital Regional São Francisco de Assis, e aproveitou para visitar as estruturas de saúde na ilha, nomeadamente a delegacia, o posto sanitário de Nossa Senhora do Monte e a Unidade Sanitária de Base de Lomba.
Do encontro com o Presidente da câmara municipal, Arlindo do Rosário foi informado da satisfação da população quanto ao aumento do número de médicos que de um, nos últimos seis meses, passou agora para três, o que tem aumentado o número de consultas e visitas mais frequentes às comunidades e aos Postos Sanitários.
Neste sentido, lançou um desafio e deixou uma palavra de encorajamento para a equipa de saúde na ilha, pedindo “maior eficiência”, utilizando os recursos disponíveis, mas também numa perspectiva de enquadramento da região.
Pois, destacou que a Brava tem as suas especificidades, mas não está sozinha, uma vez que se encontra integrada numa região e o pensamento do desenvolvimento das duas ilhas deve ser feita no âmbito da Região Sanitária Fogo e Brava.
Questionado sobre a possibilidade de se ter um espaço para acolher os pacientes da Brava que são transferidos para consultas e tratamentos na ilha do Fogo, o titular da pasta da Saúde realçou que neste sentido existem duas áreas, nomeadamente a de prestação de cuidados e a da protecção, partilhados por ministérios diferentes.
Mas, salientou que vai discutir e abordar esta questão com o Ministro da Família e da Inclusão Social a nível do Governo e as respostas devem ser encontradas numa articulação entre os vários departamentos governamentais.
Quanto à introdução de consultas de especialistas como fisioterapeuta, dermatologista, estomatologista, o responsável realçou o facto de vários especialistas terem estado a deslocar-se a partir do Fogo para ministrar consultas na Brava, explicou que a frequência dessas visitas depende de especialistas que a região possui, sublinhando que o número ainda é reduzido, e assim que for aumentando, também a ilha beneficiará.
E avançou estar convicto de que com a instalação da Equipa de Coordenação da Direcção da Região Sanitária Fogo e Brava, que prevê ser muito em breve, a equipa terá a responsabilidade de equacionar e gerir melhor essas deslocações.
Por seu turno, Francisco Tavares, presidente da Câmara Municipal da Brava, congratulou-se com esta visita que, segundo o mesmo, veio confirmar que o Centro de Saúde da Brava será uma realidade ainda neste mandato e que terão de trabalhar em conjunto nos aspetos que têm a ver com os terrenos, localização, entre outros aspetos.
Neste sentido, com um novo Centro de Saúde, o autarca revelou que haverá e trará muitos benefícios para a ilha, destacando que haverá também uma melhoria no relacionamento com a Região Sanitária, principalmente na vinda de mais especialistas à Brava e com maior frequência.