É com enorme pesar que o Ministro da Cultura e das Indústrias Criativas, Abraão Vicente, tomou conhecimento do falecimento da artista plástica, Luísa Queirós, nesta quinta-feira, 22 de junho, em Mindelo (São Vicente).
O Ministro da Cultura e das Indústrias Criativas que se encontra, neste momento, na ilha da Brava, no quadro da sua primeira deslocação oficial à região Fogo e Brava, reconhece Luísa Queirós como uma figura incontornável da história das artes plásticas caboverdiana, uma artista com grande perícia técnica, uma investigadora, detalhista e portadora de um imaginário que não só recria Cabo Verde, como também aumenta o imaginário cabo-verdiano através de figuras da histórias únicas.
O Ministro da Cultura e das Indústrias Criativas destaca também as obras de colecção sobre naufrágios onde Luísa Queirós demonstra toda a sua sensibilidade e respeito pela memória e pelas riquezas escondidas nos livros, oceanos e discursos do homem cabo-verdiano.
“Cabo Verde acaba de perder uma das suas figuras mais relevantes na cultura/artes plásticas. Luísa Queirós foi uma das fundadoras do Centro Nacional do Artesanato junto de uma geração brilhante de artistas, incluindo o esposo, uma pedagoga por toda a sua vida. Dedicou toda a sua obra a Cabo Verde e suas personagens, tem uma série belíssima sobre os naufrágios que redescobre e mostra como que a arte, ao serviço da investigação, pode ser relevante para o país”
O Ministro da Cultura afirma que este é um momento de consternação. “Apesar das artes plásticas não serem as mais difundidas no país, peço que toda a nação renda uma homenagem a esta figura, estudando e preservando a sua obra”.
O Ministério da Cultura e das Indústrias Criativas, em nome do Governo, endereça as mais sentidas condolências à família enlutada e amigos próximos.
