O Vice-Primeiro Ministro e Ministro das Finanças, Olavo Correia, esteve esta semana em uma sessão de conversa aberta com os alunos da Universidade de Cabo Verde e sublinhou que a solução para o país passa pela edificação de um Estado Fiscalista (que vive dos impostos).
O Vice-Primeiro Ministro e Ministro das Finanças, Olavo Correia, esteve esta semana em uma sessão de conversa aberta com os alunos da Universidade de Cabo Verde e sublinhou que a solução para o país passa pela edificação de um Estado Fiscalista (que vive dos impostos).
O Estado de Cabo Verde arrecada atualmente mais que 40 milhões de contos em impostos, o que representa cerca de 22% do nosso PIB (dados de 2018). O Governo quer elevar esta margem a 27% do PIB, ainda nesta Legislatura e para 30% a médio prazo. O também Ministro das Finanças realçou se tratar de uma meta realizável e que só assim conseguiremos garantir um crescimento/desenvolvimento sustentável do nosso país (com base em recursos endógenos).
“O Cabo Verde que queremos edificar e a qualidade de serviços que todos demandamos, não coaduna com o não pagamento de impostos”, enfatizou Olavo Correia, ao frisar que os cabo-verdianos pagam impostos, mas “temos entretanto, que alargar a base tributária de modo a cada um pagar menos”, reforçou o governante.
De frisar que este Governo tem no financiamento do Estado de Cabo Verde, com base em recursos endógenos, um importante projeto. Isto só será possível, com a tomada de consciência da parte de todos, da importância de uma cidadania fiscal responsável, quer da parte do cidadão comum, quer pelas empresas e demais instituições.
Esta abordagem passa, segundo a estratégia do Governo desta Legislatura, pelo alargamento da base tributária (ou seja, pelo aumento do número das pessoas que pagam impostos) e não pelo aumento da incidência (ou seja, dos valores a pagar).
O Vice-Primeiro Ministro deslocou-se à UNICV a convite da instituição, para, no âmbito da Semana dos Cursos de Ciências Empresariais, Organizacionais, Gestão Comercial e Marketing da UNICV, ter uma conversa com os alunos da Escola de Negócios e Governação (ENG).