“Depois de o Governo ter declarado situação de calamidade pública em Santo Antão, e conseguido mobilizar a globalidade dos recursos para as intervenções necessárias, graças à contribuição da União Europeia, em 770 mil contos, queremos que a normalidade da situação se faça em Santo Antão, também na produção agrícola”, indica Ulisses Correia e Silva, acreditando que tudo deverá estar concluído dentro de um ano.
Ulisses Correia e Silva está acompanhado pelo Ministro da Agricultura e Ambiente, Gilberto Silva, da Ministra das Infraestruturas, Ordenamento do Território e Habitação, Eunice Silva e pelo Embaixador da União Europeia, Manuel Pinto Teixeira, nesta visita de reconhecimento, no local, dos estragos produzidos pelas chuvas de setembro.
“Concursos já começam a ser lançados, nos jornais, para realizar um conjunto de obras, e outros vão ser lançados, brevemente”, acrescenta.
O chefe do Executivo destacou que as obras de intervenções em Santo Antão, irão permitir gerar emprego e dinamizar a economia na ilha.
“No âmbito da política do Governo, em que se dá prioridade às empresas locais, em obras de até 30 mil contos, as intervenções em Santo Antão irão permitir gerar emprego, dinamizar a construção civil e as pequenas e médias empresas no ramo que, por sua vez, terão negócios, rendimento e contribuirão para dinamizar a economia da ilha”, sublinhou o Primeiro-Ministro.
O Primeiro-Ministro iniciou a sua visita a Santo Antão esta terça-feira, tendo já percorrido o Concelho do Porto Novo, e mantido reuniões de trabalho com os três autarcas da ilha, dando seguimento aos trabalhos de reconstrução necessários.
Para hoje, está prevista a apresentação pública do Programa de Recuperação dos estragos na ilha e visitas aos concelhos da Ribeira Grande e Paúl.