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“No centenário de Amílcar Cabral, o melhor tributo que podemos prestar-lhe, é não partidarizar a sua figura, o seu legado, não promover o culto de personalidade, que o próprio Cabral dispensava” – Primeiro Ministro

A convite da editora Rosa de Porcelana, o Primeiro Ministro reafirmado na ocasião que “a dimensão do homem político, intelectual, líder das independências da Guiné e Cabo Verde e impulsionador do pan-africanismo, destacam Amílcar Cabral como uma figura mundial proeminente do século XX, como foi considerado por destacados historiadores”.

“No centenário de Amílcar Cabral, o melhor tributo que podemos prestar-lhe, é não partidarizar a sua figura e o seu legado, não promover o culto de personalidade, que o próprio Cabral dispensava, não impor leituras únicas e dogmáticas”, sublinhou, acrescentando que “estamos num país democrático e amante da liberdade, por isso o escrutínio e a controversa estão naturalmente presentes”. Declarações de Ulisses Correia e Silva, no encerramento do Colóquio Centenário de Amílcar Cabral que decorreu na ilha do Sal.

A convite da editora Rosa de Porcelana, o Primeiro Ministro reafirmado na ocasião que “a dimensão do homem político, intelectual, líder das independências da Guiné e Cabo Verde e impulsionador do pan-africanismo, destacam Amílcar Cabral como uma figura mundial proeminente do século XX, como foi considerado por destacados historiadores”.

Contudo, avançou Ulisses Correia e Silva, “isto não quer dizer que tenhamos que estar de acordo com a ideologia que ele defendia”. “No centenário de Amílcar Cabral, o melhor tributo que podemos prestar-lhe, é não partidarizar a sua figura e o seu legado, não promover o culto de personalidade, que o próprio Cabral dispensava”, disse.

Feito o encerramento do Colóquio, o Primeiro Ministro presidiu, de seguida, à abertura oficial da IV edição do Festival de Literatura-Mundo. A Literatura Mundo que já é um festival literário de referência em Cabo Verde.

“Por isso, formulei votos de longo futuro a este brilhante projeto levado a cabo pela Rosa de Porcelana Editora, com a Curadoria da Professora Inocência Mata e a promotoria da Câmara Municipal do Sal”, afirmou.

“Tudo o que acrescenta valor material e imaterial, tudo o que coloca uma pedra na construção no edifício Cabo Verde, tudo o que aumenta resiliência, qualidade e competitividade deste nosso País, tem o nosso apoio, apreço e reconhecimento”, finalizou o Chefe do Executivo cabo-verdiano.