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Museu do Mar de S. Vicente: “Vamos ter uma reabilitação que devolva dignidade ao edifício” – MCIC, Abraão Vicente

Para a segunda fase, prevê-se intervenção exterior e arredores, uma nova musealização e museografia para o Museu do Mar. A intervenção comporta um investimento no valor de 28 mil contos cabo-verdianos. A primeira fase é financiada pelo Fundo Autónomo das Pescas no valor de 3 mil contos, e os restantes 25 mil contos serão financiados pelo Banco Mundial.

O Ministro da Cultura e das Indústrias Criativas, Abraão Vicente, visitou na tarde desta sexta-feira, 16 de setembro, a primeira fase das obras de reabilitação do Museu do Mar, em São Vicente. Uma visita que serviu para se inteirar do andamento do trabalho de reabilitação deste ícone da cidade do Mindelo.

A visita às obras foi conduzida pelo arquiteto do Instituto do Património Cultural (IPC), Adalberto Tavares, que explicou ao governante o trabalho em execução nesta primeira fase da obra ligada a intervenção, conservação e reabilitação de toda estrutura interna da Réplica da Torre de Belém, trabalho com previsão de execução de 45 dias.

Para a segunda fase, prevê-se intervenção exterior e arredores, uma nova musealização e museografia para o Museu do Mar. A intervenção comporta um investimento no valor de 28 mil contos cabo-verdianos. A primeira fase é financiada pelo Fundo Autónomo das Pescas no valor de 3 mil contos, e os restantes 25 mil contos serão financiados pelo Banco Mundial.

“Acreditamos que este é o projeto mais inovador a nível museológico e museográfico que Cabo Verde irá ter nos próximos tempos. Vamos ter uma reabilitação que devolva dignidade ao edifício, terá um restaurante alvo de concurso público, reabilitação do pátio, a associação de peixeiras de São Vicente terá um escritório no Museu, trazendo humanidade ao tema mar, para além da história”, disse o governante que acredita que Mindelo terá, com o Museu do Mar, um segundo polo de grande oferta cultural depois do Centro Nacional de Arte, Artesanato e Design (CNAD).