O tema, segundo uma nota de imprensa do Ministério da Saúde, de carácter pouco vulgar e inédito, reveste-se de importância capital por todos serem chamados a reflectir nesse dia sobre doenças, como as evitar, como as tratar, como proteger a saúde das populações ou melhorar ainda mais o nível das mesmas. Também se tem falado de "estar preparado para as situações de urgência" mas pensando na dimensão humana, refere o MS.
E a este propósito cita, por exemplo, as palavras da Directora Geral da Organização Mundial de Saúde: "A tragédia de uma situação de urgência ou de uma catástrofe de grandes dimensões é agravada em caso de carência dos estabelecimentos de saúde. Quando um hospital se desmorona ou quando os seus serviços são interrompidos, as vidas que dependerem dos cuidados de urgência estão perdidas".
O MS sublinha também a necessidade de garantir a estabilidade, a resistência e a operacionalidade das instituições de prestação de cuidados de saúde, os Hospitais sobretudo, mas no contexto cabo-verdiano, essa preocupação pode estender-se aos Centros de Saúde dado ao carácter insular do país e do facto de, em certas ilhas, não dispor senão de Centros de Saúde.
E como está escrito na Política Nacional de Saúde, em Cabo Verde "Sobre um fundo de seca persistente, há por vezes catástrofes provocadas por chuvas abundantes, com inundações, perdas de vidas humanas e prejuízos graves na agricultura". "Ainda, a origem vulcânica do arquipélago, a existência de um vulcão activo embora com longos períodos de acalmia e a frequência de abalos sísmicos nas ilhas de Fogo e Brava, constituem riscos de catástrofes naturais a tomar em conta".
Por isso e tendo em conta a importância do tema e as especificidades de Cabo Verde, o MS frisa que toda a sociedade deve ser interpelada a integrar as decisões e acções preocupações referentes à segurança das estruturas de saúde, em caso de emergência.
