Segundo o jurado, que votou por unanimidade nessa proposta, após análise das quatro propostas concorrentes, e os pareceres de um historiador e um artista plástico, esse projecto corresponde inteiramente aos termos de referência do concurso, nomeadamente: que o autor conseguiu atingir a substância dos «Termos de Referência» orientadores do concurso, fazendo com que os diferentes momentos da história do país sejam visíveis e compreensíveis ao cabo-verdiano comum; que a proposta apresentada, em termos estéticos, vem ao encontro dos pontos constantes nos Termos de Referência do concurso, principalmente no ponto três: que «O Monumento deve ser de fácil descodificação e compreensão, e de fácil execução, mas com um alto valor artístico e arquitectónico»; e do ponto cinco que diz que «Deve ser um ícone grandioso, à altura da simbologia que representa, isto é, a de uma historia sofrida, heróica, de dor e de amor, construída e em projecção, devendo o mesmo retratar essa história, congregando todos os caboverdianos, de todos os tempos, de todas as idades, de todas as confissões religiosas de todas as sensibilidades politicas, de forma a ser o rosto da Nação Global Caboverdiana».
Segundo os jurados, os painéis e os poemas que acompanham essa proposta, retratam, de forma clara e expressiva, a história das ilhas nas suas diferentes vertentes e nos seus diferentes momentos: a descoberta, a escravatura, a fome, a emigração, a luta para a libertação, o desenvolvimento.
Nessa reunião, foram ainda aprovados o Lema e o Logo que serão submetidos à apreciação da Comissão de Honra, para a deliberação final.