O Director Nacional do Ambiente, Moisés Borges, reiterou hoje, 09 de Novembro, que o município da Ribeira Grande de Santo Antão foi contemplado com cerca de 40 mil contos, que se destinaram aos trabalhos de desassoreamento da albufeira da Barragem de Canto de Cagarra.
Moisés Borges lembrou que em Junho de 2014, o presidente da câmara municipal da Ribeira Grande, Orlando Delgado, convidou o ministro do Ambiente,
Habitação e Ordenamento do Território, Antero Veiga, para uma deslocação à Barragem de Canto de Cagarra que, conforme declarações do próprio edil ribeiragrandense e de um representante da Empresa Armando
Cunha, estava com um nível de assoreamento de cerca de 12 metros.
Na ocasião, prossegue Moisés Borges, o presidente da câmara municipal de Ribeira Grande fez um pedido de apoio do MAHOT para desassorear a barragem, cujo orçamento estaria à volta dos 40.000 contos, segundo estimativas preliminares da Empresa Armando Cunha S.A.
“O sr. Presidente da câmara e o sr. Ministro concordaram que o projecto se enquadra perfeitamente nos objectivos do Fundo do Ambiente e que os trabalhos podiam ser financiados nesse quadro, ficando a promessa de submeter um pedido formal para o efeito”, frisou aquele responsável, acrescentando que foi nesta base, e, imbuído do espírito de boa-fé e reconhecendo a importância dessa intervenção, o ministro deu instruções para se avançar com o financiamento no valor de 39.981.665$00, o mais breve possível tendo em conta o aproximar das chuvas.
“Assim, com o seguimento técnico do Ministério do Desenvolvimento Rural, foi
Adjudicada a empreitada à empresa Armando Cunha S.A., empresa construtora
Da barragem, tendo os trabalhos sido executados com sucesso e, graças a esse
Esforço do Fundo do Ambiente, hoje temos a barragem de Canto de Cagarra a
Armazenar água em vez de terra e detritos de construção civil”, conclui Moisés Borges.
