Jorge Santos referiu haver um "ambiente favorável" para esta mobilidade. Adiantou que o Governo em vez de impedir a emigração com medidas administrativas como se fez no passado, tomou uma atitude pro-ativa, de criar as condições para as pessoas que pretendam instalar-se no estrangeiro, que o façam com segurança e com garantias de qualidade no emprego à partida. Depois, é só monitorar a situação dos trabalhadores na Diáspora.
Ao ser recebido pelo Secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, no início da sua missão de três dias a Portugal, o Ministro Jorge Santos pontuou que a mobilidade laboral entre Cabo Verde e Portugal “é uma oportunidade positiva” e que já tem valioso impacto na economia das famílias cabo-verdianas. “Positiva porque o objetivo de qualquer Governo é criar condições para que as pessoas se realizem pessoal e profissionalmente, tenham melhores condições de vida”, acentuou Jorge Santos, sustentando que “o cabo-verdiano é útil no país, ou onde quer que se encontre, nos países que recebem a nossa vasta diáspora.
Jorge Santos referiu haver um “ambiente favorável” para esta mobilidade. Adiantou que o Governo em vez de impedir a emigração com medidas administrativas como se fez no passado, tomou uma atitude pro-ativa, de criar as condições para as pessoas que pretendam instalar-se no estrangeiro, que o façam com segurança e com garantias de qualidade no emprego à partida. Depois, é só monitorar a situação dos trabalhadores na Diáspora.
“Não há nenhuma debandada de mão-de-obra de Cabo Verde para Portugal. É um processo normal e que vai continuar, uma saída organizada, no quadro das leis e protocolos entre as partes”, enfatizou o Ministro, pontuando, de seguida, que os dois países vão continuar a melhorar este processo para o seu pleno sucesso.
“Obviamente que o Governo está profundamente apostado em criar as condições para que os cabo-verdianos se sintam realizados em Cabo Verde, mas também não ignora que o processo de desenvolvimento é complexo e demorado e que os ganhos vão acontecendo aos poucos, cinete de hoje estamos num mundo global. Portugueses, Espanhóis ou Franceses que procuram outros países Europeus com melhores salários, cidadãos de países vizinhos que procuram Cabo Verde. É esta a tendência universal, irreversível. E Cabo Verde tem tido ganhos extraordinários, não há outro caminho”, finalizou o Ministro.
O Secretário de Estado de Portugal referiu, por sua vez, à “extraordinária integração” dos cabo-verdianos, dizendo mesmo que somos “é uma prioridade” para Portugal.
“Cabo Verde é um caso especial” acentuou o governante Português.
Durante o diálogo entre os dois governantes e que marcou o início da visita a Portugal, Jorge Santos e José de Almeida Cesário puderam convergir na ideia de que o ambiente laboral tem dado sinais de clara melhoria com o concurso de trabalhadores e técnicos provenientes do Arquipélago, e têm emprego estável e salários dignos em Portugal.
O MdC ainda abordou a questão de Vistos, pedindo a Portugal mais investimentos na melhoria da questão, evitando as barreiras que ainda persistem. “Tem havido melhorias no agendamento de Visto mas é preciso aprimorar e suprimir a pouco e pouco com as barreiras”, defendeu o Ministro.