O Ministério do Mar, através do Fundo Autónomo das Pescas e da Direção Nacional de Pesca e Aquacultura, e o Ministério da Cultura e das Indústrias Criativas, através do Instituto do Património Cultural, rubricaram, na manhã desta segunda-feira, 16 de maio, um protocolo de parceria com vista a reabilitação do Museu do Mar, sito na Réplica da Torre de Belém, em São Vicente.
O Ministério do Mar, através do Fundo Autónomo das Pescas e da Direção Nacional de Pesca e Aquacultura, e o Ministério da Cultura e das Indústrias Criativas, através do Instituto do Património Cultural, rubricaram, na manhã desta segunda-feira, 16 de maio, um protocolo de parceria com vista a reabilitação do Museu do Mar, sito na Réplica da Torre de Belém, em São Vicente.
Esta reabilitação prevê, segundo o arquiteto do IPC, Adalberto Tavares, numa primeira fase, a remodelação e melhorias de anomalias detetadas no edifício construído entre 1929 e 1937, e de seguida a implementação do novo projeto museológico.
Com a assinatura deste protocolo, sublinha a Gestora do Fundo Autónomo das Pescas, Helena Luz, concretiza-se um dos desígnios do Ministério do Mar, de promover o conhecimento e preservação dos nossos mares, da nossa história e o património cultural natural do país, que “tenham no elemento mar o seu ponto de partida”. E permitirá devolver “à cidade do Mindelo, e aos mindelenses e os que nos visitam, um museu rico, não só do ponto de vista do espólio, mas também no conceito museográfico, que se quer integrado e sustentável”.
O presidente do IPC, Hamilton Jair Fernandes, por sua vez, sublinhou que com a reabilitação do Museu do Mar e a aposta forte nas tecnologias interativas, faz-se uma “repaginação” daquele que tem sido o conceito museológico e museográfico no país. Tendo em vista a sustentabilidade do espaço, Fernandes fez saber que o museu vai contemplar um espaço de restauração terceirizado, permitindo ter uma renda para a “nova dinâmica” que se quer para a cidade.
Uma dinâmica que na visão do Ministro do Mar, Abraão Vicente, é possível concebendo um museu vivo, “onde quem mais utiliza a cidade, quem dá a vida ao mercado de peixe, às ruas, as peixeiras e pescadores, também façam parte da dinâmica da restauração deste edifício”, isto, pois segundo avançou o Ministro a associação das peixeiras de São Vicente “terá aqui um pequeno escritório para a gestão das suas atividades”.
O Ministro que também tutela a cultura e as indústrias criativas sublinhou a “oportunidade maravilhosa” de juntar esses os ministérios para reabilitação de um ícone da cidade.
Uma oportunidade para o Ministério do Mar, através do seu polo de investigação, o tripé EMAR – Escola do Mar Cabo Verde, IMar – Instituto do Mar I.P. e Universidade Técnica do Atlântico – UTA, em parceria com museografia, museologia, devolver ao público o conhecimento acumulado das nossas instituições.
Referindo-se ao património arquitetónico, a réplica da Torre de Belém, o Governante explicou “não ser só uma questão estética. É reabilitação de um ícone da cidade, um património nacional. Reabilitar a Réplica da Torre de Belém é um manifesto à Cidade do Mindelo.” vincou.
A reabilitação do Museu do Mar está orçada em 8,5 milhões de escudos, e é financiado de forma tripartida pelo Fundo Autónomo das Pescas, orçamento do Estado e o projeto de arqueologia subaquática da região da Macaronésia –Margulhar.
O Protocolo foi rubricado pela Gestora do Fundo Autónomo das Pescas, Helena Luz, pelo Diretor Nacional de Pesca e Aquacultura, Albertino Martins, e pelo Presidente do Instituto do Património Cultural, Hamilton Jair Fernandes.