O Ministério da Juventude, Emprego e Desenvolvimento dos Recursos Humanos, em parceira com a Federação das Associações Cabo-verdianas que operam na área de Microfinanças (FAM-F) e o Projecto de Apoio ao Desenvolvimento da Finança Inclusiva (PADFI), promove, de 10 a 15 de Novembro, a III Semana Nacional de Microfinanças. O evento acontece na Praia e será presidido pela Ministra Janira Hopffer Almada.
Para além de divulgar e promover o sector das finanças em Cabo Verde junto dos diferentes actores do sector e público em geral, o vento visa fomentar o desenvolvimento de um Sector de Microfinanças mais inclusivo e uma melhor articulação entre os actores do sector, sob o lema “Juntos pela inclusão financeira”. O encontro pretende ainda uma profunda e participada reflexão sobre a relevância das microfinanças no reforço da inclusão financeira e na criação das condições para uma oferta diversificada e continuada.
Durante o encontro pretende-se realizar um conjunto de actividades, nomeadamente fóruns, acções de capacitação, palestras temáticas, debates, Feira e, ainda, uma Gala de Microfinanças com o intuito de homenagear o Sector e os clientes das Microfinanças.
De realçar que o Programa do Governo para a presente Legislatura e a Moção de Confiança que o aprova, estribam-se na visão de uma Nação inclusiva, justa e próspera, com oportunidades partilhadas por todos, sendo este o grande desafio presente e futuro da Nação.
Ciente que as microfinanças são um instrumento poderoso de promoção de oportunidade de emprego e rendimento para as camadas menos favorecidas da sociedade e em decorrência de luta contra a pobreza, o Governo com o suporte da cooperação internacional comprometeu-se a desenvolver sinergias com vista a criação das condições favoráveis para estimular o desenvolvimento do sector das microfinanças e reforçar as parcerias para a redução sustentada da pobreza, através da promoção do acesso aos serviços financeiros inclusivos.
Volvidos quase 20 anos, as actividades das microfinanças em Cabo Verde conheceram avanços significativos na cobertura das populações que, por razões diversas, não têm acesso e nem condições de beneficiarem dos serviços do sistema financeiro tradicional. Estas actividades foram desenvolvidas essencialmente no quadro das acções das Organizações Não-Governamentais e Associações Comunitárias.