Segundo uma nota de imprensa do MJ, o Governo no quadro da sua acção governativa elegeu, entre outras políticas e medidas de políticas, a prevenção e a repressão da grande criminalidade, especialmente no controle de drogas e branqueamento de capitais e a preservação da segurança como um dos elementos competitivos de Cabo Verde na atracção do investimento externo.
Assim, a CCCD pretende, com essa iniciativa, por um lado, formar e consolidar as capacidades de representantes das instituições cabo-verdianas envolvidas no combate à corrupção e à lavagem de capitais, designadamente a Polícia Judiciária e a Procuradoria Geral da República e, por outro, assegurar o estabelecimento de parcerias e troca de informações com formadores do mais alto nível, nomeadamente do FBI (Escritório Federal de Investigação dos EUA), RMPC (Real Polícia Montada do Canadá), PFB (Polícia Federal do Brasil) e a ONUDC.
De salientar que Cabo Verde possui já um instrumento inovador e abrangente para combater a lavagem de capitais e a corrupção no País. Trata-se do projecto JIMLOC reforço do Estado de Direito e luta contra a criminalidade organizada), integrado no Programa CAVE INTERCRIN, Programa integrado contra o Crime e o Narcotráfico, preparado pelo Governo, com a colaboração da ONUDC e que visa combater as maiores ameaças à estabilidade e ao crescimento, nomeadamente o crime organizado, tráfico ilícito de drogas, corrupção, lavagem de capitais e o financiamento do terrorismo.
Refira-se que o acto de abertura do Atelier que decorre na sala de Conferências do Hotel Praia-Mar, é presidido pelo Ministro da Justiça, José Manuel Andrade, e o do encerramento estará a cargo do Governador do Banco de Cabo Verde, Carlos Burgo.