A instância Nacional de Coordenação para o Fundo Global, realizou, na manhã de hoje, uma reunião, no âmbito da visita de três dias da Missão do Fundo Global a Cabo Verde, para a re – avaliação de financiamentos. Estiveram presentes os integrante da Instância, as instituições públicas e privadas, Universidades, as instituições religiosas, parceiros nacionais e internacionais entre outros.
O representante do Fundo Global, Liliane Pedrosa, admite que a visita, apesar de curta, surtiu um efeito bastante positivo, pois permitiu fazer o seguimento dos projectos existentes junto da CCS – Sida e da Plataforma das ONG´s, um investimento que segundo ela pode chegar a 14 milhões de dólares.
A coordenadora da equipa do Fundo Global, destaca os objectivos da visita que em primeiro lugar pretende separar os recipientes principais e a instância de coordenação nacional para a aplicação da renovação destes financiamentos que vai ocorrer em Maio deste ano; Analisar o novo programa na área da Malária/ Paludismo, que está prevista a iniciar no próximo mês, enquadrado dentro do projecto do recipiente da CCS –Sida. Este é um investimento de um milhão de dólares para os dois anos com potencial de mais meio milhão de dólares para o ano seguinte, previsto para começar em Janeiro. Outro objectivo é verificar os resultados e avanços dos projectos do Fundo existentes no país; avaliar o país para um processo de avaliação do Fundo Global. Assim como analisar a situação do financiamento para estes três anos que ainda não foi feito, porque este financiamento depende do orçamento apresentado pelo país e do processo de avaliação do Fundo Global.
Contudo o montante global possível certo para o programa do VIH -Sida é de 12.6 Milhões de Dólares, assegura a coordenadora. Pedrosa afirma ainda, que as verbas para Cabo Verde não estão bloqueadas, mas sim, atrasadas e que dentro de duas semanas provavelmente serão liberadas para a cobertura das actividades até 30 de Junho.
De acordo com a Ministra-adjunta e da Saúde, Cristina Fontes, a segunda fase do projecto apesar de já ter sido apresentado, será reavaliado durante esta visita, tendo em conta as limitações de crise. Mesmo assim, faz um balanço positivo e, acredita que depois da visita poderá ser ajustados novos procedimentos e garantir que o País receba os financiamentos para doenças que tem custos enormes para o seu combate e, acredita que o financiamento do projecto da Malária depois da visita não será colocada em causa.
As mudanças conjunturais determinadas pelo ambiente de crise obriga o ajustamento dos montantes máximos de apoios. O projecto para a segunda fase foi entregue e já tinha sido pré – aprovado no montante de 7 milhões mas infelizmente vai ser reduzido em 25%, acrescenta Fontes.