Um dos objectivos deste encontro, de acordo com uma nota de imprensa do Ministério da Saúde, é debater e examinar o perfil sanitário dos Estados insulares e avaliar os progressos registados na implementação da Declaração de Seychelles.
Partilhar novos desenvolvimentos no que concerne as Doenças não transmissíveis, as Implicações sanitárias das Situações de Emergência, os Cuidados de Saúde Primários, bem como identificar os domínios a privilegiar na cooperação a desenvolver entre os Estados participantes são outros temas a serem debatidos nesta reunião que decorre até o próximo dia 20 de Março.
Os pequenos países insulares têm certas especificidades, designadamente a sua pequenez em termos geográficos e demográficos, que demandam uma atenção particular para não serem negligenciados, e se lhes conferir a visibilidade necessária para beneficiarem do apoio técnico e da ajuda em recursos conducentes ao seu desenvolvimento sustentado.
A referida nota do MS informa que os pequenos Estados Insulares da Região Africana da OMS têm, de comum: – Uma população reduzida, entre 100.000 nas Seychelles to 1.2 milhões nas Maurícias; – Um acesso bastante bom das populações aos serviços de saúde; – Taxas de mortalidade infantil, juvenil e materna, relativamente baixas; – A esperança de vida à nascença que se tem elevado progressivamente, situando-se hoje, entre 64,1 anos nas Comores e 72,7 nas Seychelles, espelhando a transição demográfica em curso.
"Enfim, embora como nos restantes países da Região Africana, o duplo fardo das doenças transmissíveis e não transmissíveis, tendo o peso destas últimas aumentado preponderantemente, reflectindo uma nítida transição epidemiológica", acrescenta.
Refira-se que neste encontro onde participarão os ministros das diversas regiões da África dos Estados insulares, estará, também, presente o director regional da OMS para África, Luís Sambo. A primeira reunião nesse âmbito, recorda-se, decorreu em Seychelles, em 2006.