“Estamos a trabalhar na implementação de uma agenda forte de transição climática e energética, em linha com os compromissos globais. Estamos a consolidar o quadro de governação, a implementar o NDC e o PAN, a reforçar a transparência e a literacia climática e a visar alcançar a neutralidade carbónica até 2050” – Ministro da Agricultura e Ambiente, Gilberto Silva.
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Ministro Gilberto Silva participa na VI sessão da Assembleia do Ambiente das Nações Unidas

“Estamos a trabalhar na implementação de uma agenda forte de transição climática e energética, em linha com os compromissos globais. Estamos a consolidar o quadro de governação, a implementar o NDC e o PAN, a reforçar a transparência e a literacia climática e a visar alcançar a neutralidade carbónica até 2050”, afirmou o Ministro da Agricultura e Ambiente, Gilberto Silva, durante a sua intervenção na VII Sessão da Assembleia do Ambiente das Nações Unidas (UNEA-6) em Nairóbi, Quénia.

Conforme avançou o Ministro, Cabo Verde apoia plenamente a Declaração Ministerial, as decisões e as resoluções propostas na UNEA 6. Esta é mais uma oportunidade para reafirmar os nossos compromissos na implementação de políticas e ações para enfrentar a tripla crise planetária.

“Tal como os outros PEID, temos ecossistemas muito frágeis, o que foi agravado pela fragmentação territorial e pela forte exposição a catástrofes naturais e choques externos. As alterações climáticas, a perda acelerada de biodiversidade e o aumento da poluição, especialmente proveniente de plásticos, afetam mais gravemente o país”.

Neste sentido, refiro-me às secas mais frequentes e severas, à erosão costeira, à intrusão salina, aos riscos de desertificação acelerada, às espécies invasoras, à quantidade de plástico transportado pelas correntes marinhas, à perda de habitats naturais, à destruição de corais e outros ecossistemas marinhos ameaçados pela subida do nível do mar e pela acidificação dos oceanos.

Ainda conforme avançou o tutelar da pasta do Ambiente, o país está a trabalhar na implementação de uma agenda forte de transição climática e energética, em linha com os compromissos globais

“Aprovamos uma nova lei sobre plásticos, estamos a atualizar a estratégia nacional e os planos de ação para a biodiversidade, integrando o novo quadro global para a biodiversidade, o nosso país é co-líder da coligação SIDS para a natureza. Adotámos a economia circular da água e a estratégia de dessalinização da água do mar para o abastecimento público e para a agricultura combinada com energias renováveis, para reforçar a resiliência às secas e à aridez climática, disse”.

O multilateralismo é essencial para acelerar a agenda global.  Cabo Verde defende uma contribuição cada vez mais eficiente para o desenvolvimento de capacidades, partilhando tecnologias e soluções baseadas na ciência e mobilizando financiamento. Esta é a forma mais eficaz de combater as alterações climáticas, a perda de biodiversidade e a poluição.