Os efeitos das alterações climáticas já se fazem sentir em Cabo Verde. No dia-a-dia dos pescadores, armadores, empresários e das empresas que lidam com o sector da economia azul. Da construção naval, com novos desafios, da marinha mercante, da investigação cientifica através do IMAR à formação ligada as profissões ligadas ao mar, gestão portuária através da ENAPOR, mas também a regulação de segurança marítima através do IMP e IPIAAM, os desafios são enormes.
Os efeitos das alterações climáticas já se fazem sentir em Cabo Verde. No dia-a-dia dos pescadores, armadores, empresários e das empresas que lidam com o sector da economia azul. Da construção naval, com novos desafios, da marinha mercante, da investigação cientifica através do IMAR à formação ligada as profissões ligadas ao mar, gestão portuária através da ENAPOR, mas também a regulação de segurança marítima através do IMP e IPIAAM, os desafios são enormes.
Para fazer face aos mesmos, o Governo de Cabo Verde e a FAO rubricaram hoje, na cidade da Praia, um acordo para lançamento do projeto “reforçar as capacidades de Cabo Verde na abordagem dos efeitos das alterações climáticas em sectores-chave da economia azul”
Uma abordagem, que segundo o Ministro do Mar, Abraão Vicente, traz cada vez mais a necessidade de aprofundar os conhecimentos técnicos que validem as opções políticas e as opções de planificação nacional.
“É importante criarmos instrumentos de planificação e de criação de projetos que estejam alinhados com agenda internacional, mas sobretudo é fundamental estarmos alinhados com os interesses nacionais. Por isso, é importante compreendermos o impacto das alterações climáticas para o desenho de politicas mais assertivas em Cabo Verde”, afirmou o Governante durante a sua intervenção no ato de abertura do atelier de socialização e assinatura do projeto em questão.
O titular da pasta do mar aproveitou o momento para manifestar todo o engajamento e colaboração do Ministério do Mar e equipas técnicas, no sentido juntamente com a FAO, com a direção de planeamento, fazer os trabalhos técnicos e preparatórios necessários para tirar o máximo proveito da linha de financiamento de cerca de 500 mil dólares, alojados ao projeto, desenhando ações que correspondam às necessidades e especificidade das ilhas.