De acordo com Jorge Santos, o lixo marinho é uma “ameaça” à biodiversidade, e por isso, o Ministério do Mar, no âmbito da promoção da sustentabilidade e da Economia Azul, tem como missão “proteger” as praias e “criar” a segurança ambiental.
Na Praia do Norte de Baía, em São Vicente, o Ministro do Mar, Jorge Santos, expressou a sua preocupação com o crescente problema do lixo marinho que representa uma ameaça tanto à biodiversidade do Atlântico quanto aos oceanos em geral, e apelou à realização de mais campanhas de limpeza nas praias de todo o país.
De acordo com Jorge Santos, o lixo marinho é uma “ameaça” à biodiversidade, e por isso, o Ministério do Mar, no âmbito da promoção da sustentabilidade e da Economia Azul, tem como missão “proteger” as praias e “criar” a segurança ambiental.
O apelo do Ministro foi feito no último sábado, 22, durante uma ação de limpeza na Praia Norte de Baía, uma iniciativa da Universidade Técnica do Atlântico – UTA, que atua como “padrinho” desta praia, em parceria com a Escola Portuguesa do Mindelo.
Esta campanha faz parte de um projeto lançado há cerca de dois anos pelo Ministério do Mar.
O Ministro expressou satisfação com a grande adesão à causa e destacou a importância do que chamou de uma “campanha de sensibilização de grande impacto”, envolvendo crianças, adolescentes, jovens, pais e encarregados de educação. “Não poderia ser melhor que associando as universidades, escolas e crianças para esta mudança de atitude que é fundamental”, enfatizou, destacando que o objetivo do Governo é garantir praias limpas em todo o território nacional.
O governante alertou que até uma simples tampinha de plástico pode ser responsável pela contaminação de centenas de animais marinhos. Esses animais, que acabam sendo consumidos por seres humanos, podem, por sua vez, transmitir essa contaminação, colocando em risco a saúde pública, explicou. Ressaltou que o Governo de Cabo Verde tem uma posição firme e opção clara: “a nossa aposta é ter plástico zero”.
O Ministro ainda incentivou outras empresas e instituições a apoiarem a causa, apadrinhando de praias ao nível nacional.
Atualmente, 10 praias estão sob apadrinhamento, mas muitas outras ainda precisam de apoio. “Lançar este repto a todas as empresas, amigas do ambiente, para associarem a este grande movimento de termos as praias mais limpas do oceano Atlântico”, disse.