Segundo o Governante, neste momento, a Guiné-Bissau está a abrir a sua embaixada em Cabo Verde com impulso do Governo Cabo-verdiano, garantindo que em breve Cabo Verde vai ter também uma estrutura para funcionamento da sua embaixada naquele país.
O Ministro de Estado, Fernando Elísio Freire, garantiu, na tarde de ontem, que o Governo está a trabalhar para abrir uma embaixada de Cabo Verde na Guiné-Bissau. A informação foi avançada durante a cerimónia da inauguração da Chancelaria da Embaixada da Guiné-Bissau em Cabo Verde.
Segundo o Governante, neste momento, a Guiné-Bissau está a abrir a sua embaixada em Cabo Verde com impulso do Governo Cabo-verdiano, garantindo que em breve Cabo Verde vai ter também uma estrutura para funcionamento da sua embaixada naquele país.
“Há uma necessidade dos dois países potenciarem as suas relações de amizade e cooperação. Porque para além da Guiné-Bissau e Cabo Verde terem a mesma língua, relações consanguíneas, interesses comuns, há ainda o facto de os dois países pertencerem a espaços dinâmicos que demandam diálogo e concertação,” salientou Freire.
Nisso, acrescentou que os dois países têm de aproveitar o facto de pertencerem ao mesmo espaço, nomeadamente CPLP, CEDEAO e a União Africana e potenciar isso para o reforço das relações e também das suas relações com o mundo.
Na mesma linha do Ministro, o Embaixador da Guiné-Bissau, M´Bala Alfredo Fernandes, afirmou que é vontade do Governo da Guiné-Bissau que haja reciprocidade entre os dois países.
“Em 2018, ainda quando o atual Presidente era Primeiro-Ministro, ele decidiu e entendeu por bem o Presidente José Mário Vaz que devíamos abrir uma embaixada em Cabo Verde, elevando o consulado geral para uma embaixada, no sentido de não só promover a integração da comunidade, mas porque há uma vontade política de haver uma concertação política entre os dois países, no âmbito das relações internacionais,” explicou o Embaixador.
As novas instalações inauguradas, situa na rua de UCCLA, em Achada Santo António, Cidade da Praia.
A Chancelaria, para além, de tratar de assuntos consulares, pode ainda ser utilizado pela comunidade para realização de ateliês, convívios e exposição das peças de arte e artefactos culturais da Guiné-Bissau e Cabo Verde.