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Ministro das Finanças: “Os diplomatas têm atualmente uma importância acrescida e insubstituível”

“É preciso fazer mais e melhor com menos recursos. Mas, sobretudo, com os mesmos recursos, produzir melhores resultados”, defendeu o Ministro das Finanças, Olavo Correia, na sua intervenção na reunião com os chefes das missões diplomáticas de Cabo Verde, esta segunda feira, na cidade da Praia. Foi convidado a apresentar o tema: “As Finanças Públicas na Perspetiva do Desenvolvimento do País”, quando aproveitou para sublinhar que é preciso cartas de missão, para se poder cobrar, mas também premiar aos diplomatas cumpridores.

Para Olavo Correia, é necessário um diálogo com os diplomatas “virado para resultados, com metas e objetivos traçados e com um quadro de responsabilização bem definidos”. Defende que o Executivo terá que trabalhar as cartas de missão dos embaixadores de modo a terem diretrizes claras em matérias cruciais para a estratégia do país como captação de Investimento Direto Estrangeiro, o número de turistas a captar, angariação de grandes empresas para domiciliar em Cabo Verde, a criação de condições para que os nossos jovens possam estar nas grandes escolas e empresas internacionais, entre outros.

Isto para que, segundo enfatizou, poderem ser responsabilizados os que não cumprirem. Mas, também, premiados aqueles que alcançarem as metas. “E este é um sinal importante para a sociedade cabo-verdiana” concluiu o Governante na sua intervenção.

O Ministro que tutela a pasta das Finanças garantiu, entretanto, que o Executivo vai analisar a situação de cada embaixada, de modo a criar as condições necessárias para que estes objetivos sejam alcançados. Até porque, segundo reforçou, Cabo Verde só conseguirá desenvolver-se se tiver escala e se conseguir uma ancoragem internacional e ainda, se for livre quanto à movimentação de bens, pessoas e capitais. Pelo que reforçou que “os diplomatas têm atualmente uma importância acrescida e insubstituível” para o nosso país.