Organizado pelo Instituto do Mar (IMar), a UNESCO, o Instituto Espanhol de Oceanografia (IEO) e pelo Centro Oceanográfico do Mindelo, este workshop com duração de 3 dias, tem como finalidade melhorar as capacidades oceanográficas dos países da África Ocidental e tornar a informação científica mais acessível aos cientistas, decisores políticos, industriais e sociedade civil, bem como, demonstrar os desafios da investigação científica sobre as alterações climáticas no Grande Ecossistema Marinho das Correntes. Particularmente em relação à recolha e análise de dados e a implementação do projeto que beneficia as modalidades de trabalho em rede das instituições científicas envolvidas.
O Ministro da Economia Marítima, Paulo Veiga, presidiu esta manhã, em Mindelo ao workshop sobre “The Canary Current Eastern Boundary Upwelling System”.
Organizado pelo Instituto do Mar (IMar), a UNESCO, o Instituto Espanhol de Oceanografia (IEO) e pelo Centro Oceanográfico do Mindelo, este workshop com duração de 3 dias, tem como finalidade melhorar as capacidades oceanográficas dos países da África Ocidental e tornar a informação científica mais acessível aos cientistas, decisores políticos, industriais e sociedade civil, bem como, demonstrar os desafios da investigação científica sobre as alterações climáticas no Grande Ecossistema Marinho das Correntes. Particularmente em relação à recolha e análise de dados e a implementação do projeto que beneficia as modalidades de trabalho em rede das instituições científicas envolvidas.
O referido Workshop é dirigido a jovens investigadores (estudantes pós-graduados e pós-doutorados) dos países da região (Cabo Verde, Gâmbia, Guiné, Guiné-Bissau, Mauritânia, Marrocos e Senegal), cuja investigação se centra na dinâmica física do sistema de afloramento da Corrente Canária, processos biogeoquímicos ou processos ecológicos, que visam melhorar as capacidades oceanográficas de uma nova geração de pesquisadores regionais através de um treinamento focado na ciência e proporcionar espaço para discussões e interações entre os participantes.
No seu discurso de abertura, Paulo Veiga referiu que, Cabo Verde sendo um pequeno país em desenvolvimento ou, um grande estado oceânico, dadas as limitações muito específicas, impostas pelo seu pequeno tamanho e insularidade, enfrenta enormes desafios e estamos especialmente preocupados com a contínua devastação sofrida pelos pequenos estados insulares em desenvolvimento, por causa dos nefastos impactos das mudanças climáticas, que muitos teimam em ignorar e nós sofremos com tal comportamento, que resulta em consequências económicas, sociais e ambientais negativas, graves, como ameaças à segurança alimentar, que têm e continuam a minar o desenvolvimento sustentável.
O fato de sermos 99% mar, e contarmos com um posicionamento geográfico privilegiado, realça a obrigatoriedade de o Governo de Cabo Verde adotar uma posição concertada, no que respeita ao uso sustentável dos recursos marinhos dentro da sua área de jurisdição.