O Ministro da Economia e Emprego, José da Silva Gonçalves, concede posse aos novos membros do Conselho Diretivo da PROEMPRESA, constituído por Micas Prazeres, Mónica Barbosa Vicente e Marco Aguiar. A cerimónia terá lugar, amanhã, dia 27 de Junho de 2017, pelas 15h30.
O Instituto de Apoio e Promoção Empresarial, designada Pró Empresa, criado pelo Governo, funcionará como um instituto público e terá a missão de promover, facilitar e acompanhar o investimento privado nacional de micro, pequena e média empresas (MPME’s) em todos os setores da economia nacional, através da implementação de um conjunto de reformas que irão fazer crescer o setor privado gerando riqueza, emprego e receitas que irão financiar o desenvolvimento sustentável da nação.
A enorme responsabilidade da missão que se atribuiu à Pró Empresa está intrinsecamente acoplada ao facto de a economia Cabo-verdiana ser maioritariamente composta por MPME’s, pois estas representam 98% das empresas ativas e também por essas serem consideradas como uma alternativa ao emprego, gerando mais de 48% dos postos de trabalho do país.
De referir que o Programa do Governo para a IX Legislatura identifica três eixos essenciais do ponto de vista da Economia, como são a promoção do investimento privado, a diversificação da economia e a criação de postos de trabalho, tendo em vista a criação de riqueza e a promoção de empresas rentáveis no quadro do empreendimento privado.
Na nova orgânica, o Ministério da Economia e Emprego (MEE) abrange 11 setores e subsetores na Administração Direta, para além de vários organismos da Administração Indireta e da Administração Autónoma sob sua tutela.
Neste sentido, foi desenhado um novo figurino institucional e enquadramento organizacional eficiente das estruturas sob a administração direta e indireta do MEE na vertente das PMEs, norteado pela eficiência, eficácia e celeridade organizacional por forma a apoiar a formatação da orgânica do Ministério e redefinir os instrumentos organizacionais por forma a melhor aproximar o Estado às empresas.
Em suma, a quantidade das MPME’s, o impacto destas na geração de emprego, no desenvolvimento das economias locais, no combate sustentável à economia informal e ainda aliado ao facto de ser a Pró Empresas a entidade que irá liderar o aparecimento de novas entidades para prestar Assistência Financeira às empresas, tanto numa perspetiva de financiamento (Pró Capital) como na concessão de garantias (Pró Garantia), faz com que este instituto seja uma das entidades pilares para o desenvolvimento e crescimento da economia do país e com responsabilidades acrescidas.