Alexandre Monteiro assegurou que “esta nova unidade de enchimento ganha ainda mais relevância, uma vez que o país precisa de investimentos, para gerar mais empregos, diretos e indiretos, dinamizar o desenvolvimento económico nas ilhas e proporcionar mais rendimento para as pessoas”.
O Ministro da Indústria, Comércio e Energia, Alexandre Monteiro, presidiu na manhã de hoje, 25 de abril, á cerimónia de inauguração da nova unidade de enchimento de gás, da Vivo Energy, na ilha do Fogo.
Durante a sua intervenção, o Ministro enalteceu a petrolífera Vivo Energy pelo contributo que este investimento irá proporcionar a região Fogo/Brava, no abastecimento do gás, principalmente neste momento em que se verifica uma das maiores crises energéticas no mundo, com a escalada dos preços e da escassez de vários produtos energéticos, provocados pela guerra da Rússia na Ucrânia.
O Governante reconheceu que “as petrolíferas têm dado uma reposta satisfatória no abastecimento de combustíveis no país, mesmo no contexto de crise, como aconteceu na pandemia, e continua a ser agora, neste contexto de guerra”. Para o Ministro, isto é resultado de uma boa parceria que o Governo quer continuar a reforçar para aumentar resiliência do país perante eventuais situações adversas.
Alexandre Monteiro assegurou que “esta nova unidade de enchimento ganha ainda mais relevância, uma vez que o país precisa de investimentos, para gerar mais empregos, diretos e indiretos, dinamizar o desenvolvimento económico nas ilhas e proporcionar mais rendimento para as pessoas”.
Com este empreendimento, a região Fogo e Brava passa a ter maior autonomia e maior capacidade de cobertura no abastecimento de gás, garantir e assegurar a disponibilidade e melhoria no fornecimento.
Atualmente, segundo o censo 2021, 78,5% dos agregados familiares já utilizam o gás como principal combustível para cozinhar. Segundo o Ministro, “estes dados refletem a contribuição decisiva das operadoras petrolíferas na criação de infraestruturas, que seguramente, irão ajudar o país a concretizar a sua ambição de atingir, até 2030, a meta 100% de acesso a combustíveis e tecnologias limpas para a preparação dos alimentos, conforme estabelecida no Objetivos de Desenvolvimento Sustentável 7(ODS7)”.
Alexandre Monteiro anunciou ainda que a ilha do Fogo irá ganhar um novo dinamismo no setor da energia, pois estão em curso projetos que vão aumentar a capacidade de produção de eletricidade na ilha, com a construção de um parque solar de 1,3 MW. Um investimento financiado pelo Banco Mundial e que está orçado em cerca de 1,3 milhões de dólares, na Zona Desenvolvimento de Energias Renováveis, situada entre os municípios de S. Filipe e Santa Catarina.
Também está prevista, ainda em fase de estudos, a instalação de baterias para o armazenamento de energia.