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Ministra Joana Rosa preside IIª edição da Feira de Capacitação Artesanal

A Ministra da Justiça, Joana Rosa presidiu ontem, 19 de abril, o ato de Abertura da II Edição da Feira de capacitação artesanal, na Cadeia Central da Praia.

Enquadrada nas atividades culturais desenvolvidas na Cadeia Central da Praia como forma de capacitação dos reclusos, aquisição/acréscimo de conhecimentos, o Gabinete do Serviço Social, através da Unidades de Gestão Cultural e Desportiva, teve em seu plano de atividades, a realização de uma feira de capacitação em artesanato com o propósito de reunir o profissionalismo, conectividade, capacitação e partilha em um só lugar a fim de estimular o envolvimento e a prática do artesanato no ambiente prisional.

A Governante anunciou que o Governo está a estudar a possibilidade de criação de um ateliê na Cadeia Central da Praia para ajudar na reinserção dos reclusos. A ideia, segundo Joana Rosa, é criar um espaço com condições e divisórias para as áreas de olaria, cabedal, pintura e todas as outras formas de artes, para que os reclusos possam sentir-se ocupados e produzir para o seu sustento.

Joana Rosa sublinhou ainda que a feira em marcha visa trabalhar a reinserção social dos reclusos e fazer com que aprendam a arte, conviverem e terem a arte como uma profissão futura, com foco em impulsionar não só a cultura artesã cabo-verdiana na Cadeia, mas também despertar o interesse e envolvimento dos reclusos artesãos.

A feira de Capacitação em artesanato, traz a exposição em stands com oficinas e consultoria sobre orientação profissional, em áreas artesanais diversos, usando materiais produzidos regionalmente com foco em impulsionar não só a cultura artesã cabo-verdiana na Cadeia, como o interesse e envolvimento dos reclusos artesões.

De igual modo, a Governante adiantou que a intenção também é mostrar à sociedade que as pessoas que estão presas merecem um olhar diferente, enaltecendo que “trabalhar os reclusos pressupõe trabalhar as famílias e as comunidades para que possam sentir-se também seguras e terem a noção do papel que cada um tem na reintegração social”.