A Ministra de Saúde, Filomena Gonçalves, esteve, hoje, em vários bairros da capital do país a fim de constatar a situação de luta antivectorial no quadro do processo de certificação de um Cabo Verde livre do paludismo, nomeadamente nos locais de maior risco de proliferação dos mosquitos.
A Ministra de Saúde, Filomena Gonçalves, esteve, hoje, em vários bairros da capital do país a fim de constatar a situação de luta antivectorial no quadro do processo de certificação de um Cabo Verde livre do paludismo, nomeadamente nos locais de maior risco de proliferação dos mosquitos.
Nesta visita, realizada às localidades de Ribeira de Lém Ferreira, valas da Avenida Cidade Lisboa (Várzea) e a zona de Fonton, o Ministério da Saúde quis envolver várias entidades neste processo de certificação como livre de paludismo.
Segundo avançou Filomena Gonçalves, esta visita consiste “em um processo muito longo e desafiante”, em que ao se conseguir isso, Cabo Verde estará a dar “um passo gigantesco”, sublinhando que no continente africano, o paludismo é uma das primeiras causas de morte. A Ministra considerou que o facto de Cabo Verde ter já cinco anos sem registar casos locais de paludismo é “um grande feito”, não obstante aos desafios, à localização geográfica e às ligações diárias com a sub-região que tem esta doença como endémica.
A governante avançou que o Governo está em fase de finalização do processo de certificação e anunciou que no próximo dia 12 de junho estará em Cabo Verde, a última equipa técnica da Organização Mundial de Saúde (OMS) de avaliação para verificar se o país já reúne as condições de certificação.
Filomena Gonçalves que, durante esta visita esteve acompanhada do Representante da OMS em Cabo Verde, Daniel Kertezs, da Diretora Nacional da Saúde, Angela Gomes e de outras entidades, apelou ao envolvimento de todos os parceiros, instituições e da população em geral no sentido de abraçarem esta causa para que o país possa vencer o desafio da certificação pois, disse, neste processo o comportamento de cada pessoa importa e reconheceu que ainda existem desafios a serem ultrapassados a nível individual e institucional.
A luta contra o paludismo tem sido uma bandeira nacional erguida pelos sucessivos governos através de estratégias e políticas consertadas ao longo dos anos, que tem culminado em ganhos importantes para o nosso país, que se encontra em fase de eliminação da transmissão autóctone da doença.